Energia furtada na região abasteceria 2,7 mil famílias por um mês
Quantidade identificada é quase a metade das irregularidades encontradas nos 82 municípios atendidos pela Energisa
Foto: Divulgação/Energisa -Equipes monitoram consumo e realizam inspeções técnicas in loco diante de suspeitas
Por Da Reportagem Local | 17 de abril, 2024

Nos três primeiros meses deste ano, mais de 539 mil kWh de energia elétrica foram furtados em 15 municípios da região de Catanduva. A quantidade identificada é quase a metade de toda a energia recuperada nas 82 cidades atendidas pela concessionária Energisa Sul-Sudeste em sua área de atuação – interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava/PR.

Diante do cenário, a empresa tem intensificado as ações de combate a fraudes e furtos de energia na região com atuação de equipes especializadas e sistema de monitoramento de consumo, com suporte da inteligência artificial. Além disso, também há denúncias anônimas de situações suspeitas que são confirmadas por meio de inspeções técnicas realizadas in loco.

O trabalho totalizou 579 inspeções nos três primeiros meses deste ano na região de Catanduva, que confirmaram as suspeitas de ligações clandestinas e adulterações em medidores.

“Essa energia seria suficiente para abastecer a demanda de 2.699 famílias durante um mês inteiro. Ou seja, um prejuízo muito grande para toda a comunidade”, reforça Renan Felix Fernandes Souza, coordenador de Medição e Combate às Perdas de Energia da Energisa.

Ele frisa que a empresa tem como compromisso combater quaisquer irregularidades que coloca em risco a segurança do sistema elétrico e da comunidade, a ainda compromete a qualidade da distribuição de energia. Conforme a legislação, os custos da energia furtada acabam sendo rateados na tarifa de todos os clientes, impactando quem paga as suas contas em dia.

Além do prejuízo financeiro, Souza chama a atenção para os riscos que esses desvios representam à segurança. “Na maioria das vezes, as ligações clandestinas são feitas por pessoas que não têm conhecimento técnico, utilizam materiais inadequados, e não têm nenhuma permissão para acessar a rede de distribuição, podendo provocar um incêndio, interrupção no fornecimento da energia para a vizinhança ou até sofrer um choque elétrico fatal”, detalha.

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Da Reportagem Local
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