A primeira oportunidade de trabalho em um banho e tosa do empreendedor Fabrício José Ferraz, 34, foi quando ele tinha por volta de 12 ou 13 anos, na cidade de Pindorama, sua terra natal. O ano era 1999.
“Fiquei trabalhando até novembro de 2007, quando resolvi sair do ramo pois não era registrado e como era menino quando comecei nesse ramo "era tanto faz como tanto fez", sem muito interesse e sem visão empreendedora”, relembra.
Desde aquela época, entretanto, passava por sua cabeça criar um pet móvel, pra fazer o serviço de forma itinerante. “Se eu tivesse focado desde o início, creio que meu futuro, que hoje é presente, seria muito melhor, não que hoje esteja ruim, mas já estaria mais estruturado”.
Por volta de 2013/14, Ferraz pediu a conta do seu primeiro emprego como padeiro do extinto Extra, em Catanduva, e encarou empreitada nos antigos Supermercados Maranhão. Trabalhava à noite e fazia um bico aos sábados no banho e bosa onde começou na adolescência. O negócio tinha novo proprietário e sua função era transportar os animais, além de ajudar a dar banho.
“Nessa ocasião, um amigo meu e hoje compadre comprou um Shitzu e presenteou a sua namorada e fez questão de que eu cuidasse dele, mesmo não tendo as ferramentas apropriadas para realizar o serviço. Assim, no improviso, fiz o 1° banho do Duke, aí veio o 2°, o 3°, foi quando me despertou o interesse em realizar pra outras pessoas”, relata Ferraz.
Pouco a pouco, ele foi comprando os utensílios necessários, com recursos próprios: mesa, banheira, tesoura, máquina de tosa, pente e, com a ajuda do cunhado, um secador profissional. “Fui atrás de me especializar e fiz uns cartões e, aos poucos, fui ganhando o meu espaço”.
Até então o trabalho era realizado na varanda, no quintal ou na lavanderia de sua casa, onde fosse mais confortável pra ele e para o cliente. “Pensando em ter um pet móvel, fui ver quanto custava e vi esse sonho se distanciando, pois era um dinheiro que parecia impossível”.
Com a ideia em mente e sem desistir do sonho, conversou com o primo da namorada e ele sugeriu usar um trailer.
“Abracei essa ideia, isso em 2015, ele fez um orçamento e o projeto e, com muito esforço, o projeto saiu do papel. Para a finalização, pedi as contas do Maranhão em maio de 2017, e com o acerto conclui e finalizei meu pet truck banho e tosa móvel.”
A partir daí, o pindoramense mantém rotina de visitas casa a casa, com agenda fixa de quarta a sexta-feira, com as segundas e terça-feiras livres para atendimetnos avulsos ou quinzenais. O trabalho também é feito aos domingos, quando ele não tem compromisso particular.
Autor