Educação Financeira: 60 mil estudantes aprendem a lidar com o dinheiro
Esse é o contingente de alunos da região de Rio Preto que passará a ter o aprendizado no currículo a partir deste ano
Foto: Governo de SP - Proposta visa ampliar o aprendizado de matemática nas escolas da rede estadual
Por Da Reportagem Local | 03 de abril, 2024

Com a mudança da matriz curricular, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) incluiu aulas de educação financeira no currículo das três séries do Ensino Médio e dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental a partir deste ano. A proposta visa ampliar o aprendizado de matemática e permitir aos alunos construírem relação melhor com o dinheiro ao longo da vida.

Mais de um milhão de estudantes da rede estadual têm acesso semanal às aulas, com material didático construído pela Coordenadoria Pedagógica (Coped) da Educação de SP. Na região de São José do Rio Preto, que engloba Catanduva, 22,7 mil estudantes estão matriculados nos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e 37,4 mil no Ensino Médio.

“O currículo de educação financeira criado pela Secretaria permite que os jovens compreendam o valor do dinheiro, desenvolvam hábitos saudáveis de consumo e poupança, e construam uma base sólida para o futuro. Na vida adulta, essa base se traduz em maior segurança e autonomia para lidar com diferentes situações financeiras, desde o planejamento de metas de curto e longo prazo até a escolha de investimentos adequados ao perfil de cada um”, diz o professor Rafael José Dombrauskas Polonio, técnico da equipe curricular de matemática da Seduc-SP.

Escolas que já trabalhavam o assunto com seus estudantes nas aulas complementares do Programa de Ensino Integral (PEI) têm colhido frutos das aulas de educação financeira e devem expandir os ganhos pedagógicos com a nova matriz curricular.

Em São José do Rio Preto, a educação financeira foi trabalhada nos últimos anos pela Escola Estadual Pio X, de ensino integral, com objetivo de aumentar o engajamento de pais e alunos no dia a dia da escola e desenvolver suas competências socioemocionais. Atualmente, os alunos têm até uma moeda virtual interna, a Pio Coins, e um sistema de recompensas com base no desempenho escolar.

A diretora da unidade, professora Sara Menezes Carvalho Alves, conta que desde o planejamento do ano letivo, a equipe da escola trabalha para somar o conhecimento esperado na disciplina implantada pela Seduc-SP com a experiência com a criação e uso da moeda própria.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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