Começaram na terça-feira, 21, as Trilhas Formativas do programa 'Violência Contra a Mulher Não é Normal' pelo Centro de Mídias de São Paulo (CMSP). Serão duas formações, uma voltada para profissionais da educação e outra para estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio. As trilhas seguem até 5 de julho.
A abertura, que contou com a participação da cofundadora e diretora executiva da organização suprapartidária Serenas, Amanda Sadalla, e coordenadora do CMSP e da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado de São Paulo (Efape), Bruna Waitman, foi realizada para os dois públicos simultaneamente pelos canais Gestão, Desenvolvimento Profissional 2, 8º e 9º ano EFAF, 1ª série EM, 2ª série EM e 3ª série EM.
“Essa formação é fundamental para garantir que a escola seja um espaço seguro e acolhedor para todas e todos. Quando a gente fala de combate à violência contra a mulher, a gente está defendendo que nossas estudantes possam seguir qualquer um dos seus sonhos, que nas aulas de Projeto de Vida elas saibam que podem ser o que quiserem”, destaca Bruna Waitman.
As Trilhas foram construídas pela Efape em parceria da organização suprapartidária serenas, que atua na garantia de direitos para mulheres e meninas, com foco na prevenção e enfrentamento da violência doméstica, do abuso e exploração sexual no Brasil.
As formações fazem parte do programa da Seduc-SP, que tem como objetivo combater a violência contra meninas e mulheres em toda a rede estadual de ensino do Estado de São Paulo, dentre alunos, equipes escolares e profissionais das diretorias de ensino e órgão central.
Destacam-se entre as ações do programa: formações presencial para equipes estratégicas para combater o desafio na educação; curso online para toda a rede estadual; informação para toda a rede estadual adaptada para cada público, com três guias específicos para cada público: crianças, adolescentes e profissionais da educação; aquisição de livros literários para a rede estadual: livros que discutam e combatam as violências contra mulheres de todas as idades; e investimento em iniciativas que combatam a violência contra a mulher: autorização e incentivo do uso do PDDE Paulista para atividades nas escolas.
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