A Prefeitura de Catanduva está com licitação em andamento para contratação de empresa especializada para construção da segunda via de acesso ao Nova Catanduva III. A obra prevê a implantação de rotatória e permitirá a interligação da avenida Otávio Adami até a “avenida Projetada II”, que compõe o novo loteamento. O investimento é estimado em R$ 3,5 milhões.
Duas empresas disputam o contrato: Autem Engenharia Ltda e Constrani Engenharia Construções e Comércio Ltda. Ambas fizeram pedidos de inabilitação de suas adversárias na sessão pública de 25 de janeiro, mas as solicitações não foram acatadas. Com isso, elas estão aptas a seguir na disputa. O prazo para apresentação de recurso vai até a próxima quarta, dia 15 de fevereiro.
Conforme o edital da licitação, a obra prevê etapas de terraplanagem, drenagem, implantação de ponte em aduelas de concreto, pavimentação, construção de guias e sarjetas, e sinalização de trânsito horizontal e vertical. A iluminação pública também ficará por conta da contratada, bem como as calçadas nas duas laterais com itens de acessibilidade e plantio de grama.
O Nova Catanduva III foi lançado pela Prefeitura de Catanduva e a Pacaembu Construtora em outubro de 2021 com o nome oficial de “Vida Nova Conquista”. O conjunto habitacional terá 668 moradias e receberá investimentos de R$ 100 milhões na primeira fase. A obra prevê, ainda, uma segunda etapa com mais 670 casas.
O Vida Nova Conquista dá sequência aos investimentos feitos pela Pacaembu naquela região durante a gestão do ex-prefeito Geraldo Vinholi (PSDB), quando foram implantados o Nova Catanduva 1 e 2, com 1.237 e 620 moradias, respectivamente. O terceiro núcleo acabou paralisado no governo do ex-prefeito Afonso Macchione Neto.
POLÊMICAS
Um dos pontos polêmicos do conglomerado de bairros foi a existência de um único acesso por cima da rodovia Comendador Pedro Monteleone. O caso obrigou a prefeitura a firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, na gestão Macchione, para implantar novo acesso. A obra foi entregue pela ex-prefeita Marta do Espírito Santo Lopes.
A falta de vagas nas escolas das proximidades também forçou o poder público a transportar os alunos a outras unidades de ensino. A solução veio em 2020, com a construção de uma escola no Nova Catanduva 2, com recursos estaduais. Sem abrir a creche, a prefeitura anunciou no ano passado a reforma do prédio, que já estava pronto, com gastos de quase meio milhão de reais.
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