O Dia Internacional do DJ é celebrado anualmente no dia 9 de março. A data homenageia os profissionais responsáveis em entreter o público com seleções das mais variadas músicas e seguir os ritmos musicais que animem mais a festa.
O trabalho em casamentos e aniversários é a principal área de atuação de Fernando Reginaldo Fernandes Júnior, o DJ Juninho, de Catanduva.
Em entrevista ao Jornal O Regional, ele fala sobre como surgiu o amor pela profissão. “Em 1994, tive os primeiros contatos com as Pick-Ups, na Rádio Difusora de Catanduva. Após a realização de cursos para Disc Jóquei Profissional e do conhecimento adquirido ao longo dos anos na rádio, me profissionalizei em 1998. Atuo profissionalmente desde então. A paixão pela profissão surgiu recebendo a energia que vem da pista de dança. É difícil explicar com palavras. Você sente. É algo mágico poder fazer as pessoas felizes”, confidencia.
DJ Juninho já fez a abertura de shows de artistas consagrados, como Gustavo Lima, Victor e Léo, Fernando e Sorocaba, Zé Henrique e Gabriel, Luan Santana, Jorge e Mateus, Só pra Contrariar, Art Popular, Maurício Manieri, João Bosco e Vinícius, Edson e Hudson, Gian e Giovani, Exaltasamba, César Menotti e Fabiano, entre outros.
Com eventos suspensos durante a pandemia da Covid-19, o profissional relata os desafios enfrentados. “O período da pandemia foi algo que ninguém da nossa geração havia experimentado. Foi uma luta para manter a sanidade mental. Não tinha um horizonte. Eu não sabia quando tudo ia acabar ou até se um dia ia acabar. Além da questão financeira, o que mais pesou foi o fato de você não poder fazer aquilo que mais lhe dá prazer. Aquilo que mais gosta. Mas também foi um período de aprendizado. Acho que evolui enquanto ser humano.”
O retorno dos eventos e festas tem sido intenso, conta o DJ. “Os eventos voltaram de uma forma muito intensa. Num ritmo alucinante. Reflexo da soma dos eventos represados do período pré pandemia e dos eventos já previstos para este ano. Felizmente está na nossa cultura e as pessoas não ficam sem festa.”
Alguns julgam a profissão de DJ como aquele que apenas “dá um play”, mas Juninho pontua as habilidades e técnicas. “Tem o cara que mixa, remixa, insere efeitos no set, tem atuação performática que interage com o público, pesquisa, cria novas vertentes, inova, esse eu classifico como DJ. O verdadeiro Disc Jóquei Profissional. E tem o cara que só aperta o play! Esse eu não sei como classificar.”
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