De 5 a 8 de novembro foi realizado o 24º Conic - Congresso Nacional de Iniciação Científica, que reúne alunos de instituições de cursos superiores do Brasil para identificar talentos, estimular a produção de conteúdo científico além de viabilizar na prática os projetos apresentados pelos alunos, por meio do exercício da criatividade e de conhecimentos adquiridos.
Este ano o evento organizado pelo Semesp - Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, de forma online, trouxe o tema #PesquisaMudaOMundo e reuniu alunos e professores-pesquisadores de faculdades públicas e privadas para apresentarem trabalhos de investigação científica que contribuam para questões das ciências biológicas, exatas, humanas e sociais.
Os 10 vencedores de cada categoria foram anunciados durante live de encerramento. De 1.637 trabalhos científicos aprovados para o Congresso, a Unifipa Catanduva teve 16 apresentados entre os cursos de Direito e Medicina, nas modalidades ‘concluídos’ e ‘em andamento’, tendo três projetos vencedores desenvolvidos por alunos do curso de Direito.
Um dos destaques foi a 5ª colocação do trabalho da área de Ciências Humanas e Sociais (concluído) da aluna Ana Letícia dos Santos Cetroni, intitulado “Direito e Arte – Um ato de resistência: implantação da Lei 10.639 como instrumento de acesso à história e cultura afro-brasileira na rede de ensino”, com orientação da professora doutora Ana Paula Polachini.
“Fiquei muito feliz por estar nessa colocação não só pela condição de ser autora desse texto científico, mas também na condição de entender que essa temática é muito importante e que ela deve ser discutida nos ambientes educacionais e dentro da sociedade como um todo”, ressalta Ana Letícia.
O trabalho trata sobre a lei nº 10.639 que torna obrigatória a utilização da temática de história e cultura afro-brasileira na rede de ensino. “E eu fico muito feliz da utilização dessa lei, porque a melhor forma de combater o racismo é através da educação. Logo, a melhor conduta antirracista seria justamente a utilização dessas ferramentas de produções humanas, como é o caso das pinturas e literatura de artistas negros sendo utilizadas como ferramenta de conduta antirracista que possam auxiliar na aprendizagem das crianças, dos adolescentes e também dos estudantes de ensino superior”, explica a estudante.
Outro trabalho de alunos da Unifipa aprovado em Ciências Humanas e Sociais na categoria ‘em andamento’ foi “A relevância da questão federal infraconstitucional no recurso especial”, assinado por Rafaela da Silva Rodrigues, André Rocha Gil Martins, Victória Vieira Gonçalves, Yuri Moises Angeli, Leonardo Henrique de Menezes e Laura Uccelli Possebon, tendo como orientador o professor Álvaro José Haddad de Souza.
O projeto científico “Dupla maternidade e inseminação artificial caseira: as consequências jurídicas da ausência de amparo legislativo”, dos alunos Caio Nunes Brizzotti, Rafael Aparecido Poleti, Rayani Cristina Ponce, Marcela Salviati de Toledo Lens, Maria Eduarda Giacon Palaoro e Renan Catelani Ruiz, sob orientação da professora doutora Márcia Maria Menin, também ficou entre os 10 melhores do Brasil.
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