Comemorado no dia 2 de setembro, o Dia do Repórter Fotográfico faz uma homenagem aos profissionais que, por meio da captura e imagens, ajudam a criar e registrar histórias. É ele que ilustra eventos que acontecem no dia a dia e também em momentos importantes para o presente e futuro.
No fotojornalismo, as imagens capturadas podem variar desde fatos políticos e históricos, até sociais, esportivos, culturais e da natureza. Para Anderson Silva, fotógrafo catanduvense, sua jornada na área começou registrando modelos. A este ponto, ele já sabia que a fotografia era sua paixão, mas nem sempre o caminho foi fácil.
“A vida do repórter fotográfico é sacrifício e trabalho pesado, tem que ter o controle e domínio de todo seu equipamento, ter sempre à mão vários cartões de memória, mais de uma bateria e um bom kit de lentes e flash que lhe garantam boas fotos em qualquer situação. A profissão exige muito mais do que saber fazer boas fotos. É preciso compreender e participar de maneira mais ampla do processo de produção de conteúdo”, avalia o profissional.
Em 2012, Anderson e sua equipe começaram a fotografar eventos em Catanduva e nas cidades da região, tendo participado até mesmo da cobertura do tradicional rodeio de Catanduva. Já em 2013 o trabalho se expandiu para outros estados com a cobertura da Fórmula Truck, que passa por diversos lugares do Brasil.
“Foi uma experiência que nos fez enxergar a amplitude da profissão de fotojornalismo. Assim começou nossa história de viajar pelo Brasil e nessas viagens descobrimos que nossa terra tem muito a oferecer e a descobrir”, relata Anderson.
A fim de explicar o que a fotografia significa para a sociedade, Anderson cita a frase do poeta, tradutor e jornalista brasileiro Mário Quintana, que diz que o fotógrafo tem a mesma missão do poeta, a de eternizar o momento que passa. Para ele, essa citação define de maneira simples a essência da fotografia de transformar emoções e momentos passageiros em algo eterno.
“A fotografia começou a ser uma das principais ferramentas da imprensa mundial, por meio de reportagens fotográficas, levando os profissionais da imprensa a se especializarem, tornando-se fotojornalistas, foi o que aconteceu comigo. O fotojornalismo é importante porque conta a história com a melhor imagem e estabelece a conexão com o leitor, tentando resumir da melhor maneira possível o acontecimento em uma foto”, descreve o fotógrafo.
No momento, ele e sua equipe estão promovendo um projeto cujo objetivo é viajar pelos 26 estados do país para fotografar e registrar as belezas naturais do Brasil. Além das fotos, eles também dão dicas sobre hospedagens, passeios e restaurantes de cada local, fornecendo informações para que outras pessoas possam também desfrutar de uma experiência semelhante.
“Hoje, mais do que nunca, a fotografia tem o poder de comunicar e persuadir. Não é apenas uma foto, é um momento, é olhar para a fotografia e reviver aquele dia. Uma vez que você entende que seu trabalho não é apenas documentar os lugares que visitou, mas sim, contar uma história de como você se sentiu estando lá. Você vai começar a fazer e criar fotos e vídeos de viagens que trazem emoção. As pessoas procuram conexões nas fotos com algo que já viram ou sentiram”, completa.
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