O coordenador da Defesa Civil de Catanduva, Guilherme Peres, afirmou que o Simulado de Emergência com Evasão da Comunidade foi muito bem aproveitado pelas equipes envolvidas e teve adesão em massa da população. “Entenderam o nosso recado, o objetivo do simulado, todos foram atores e contribuíram para o êxito desse treinamento”, afirmou.
Em discurso a autoridades, convidados e funcionários da Cocam, Peres fez um rápido balanço das atividades. “Da forma como foi conduzido, todo esse simulado foi ao nosso ver muito bem aproveitado por todos, tivemos algumas resistências, mas dentro do previsto, dentro do que estava programado, que já imaginava acontecer. Ocorreu de forma ordeira e profissional.”
Ele reforçou que foram estabelecidos quatro pontos de encontro da comunidade e que o exercício envolveu comércio, escola, prefeitura, câmara e fórum. Além disso, agradeceu aos 35 líderes de evasão que se dispuseram a participar e contribuíram para o êxito da tarefa.
“Não é cultural fazer simulados, diferente dos países que têm tornados, tsunamis, na nossa realidade as situações são pontuais, como alagamentos e estiagem”, ponderou.
A tenente do Corpo de Bombeiros, Maiara Prado, também celebrou os resultados. “Foi extremamente rápido, muito mais do que o previsto. Isso é bom, isso significa que numa eventual ocorrência a atuação seria mais rápida do que o imaginado. Isso reflete na segurança, não só de quem trabalha na empresa, mas de toda a população que fica ao redor.”
O Simulado de Emergência foi idealizado pela Cocam - Cia. de Café Solúvel e Derivados e envolveu diversos órgãos de segurança e emergência, que compõem o chamado Grupo de Apoio: Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Polícia Ambiental, Samu, Prefeitura, Saec, Fundação Padre Albino e Liga do Trauma da Unifipa/Fameca.
O alarme de emergência da Cocam soou às 14 horas e foi simulado incidente de vazamento de amônia dentro da indústria. Duas pessoas fizeram o papel de vítimas e foram atendidas pelas equipes de socorro. Do lado de fora, diversas ruas do Centro, Higienópolis e Vila Moto foram interditadas – como seria feito diante de um caso real para proteger os populares.
De forma paralela, os líderes de evasão ajudaram a evacuar todos os prédios do entorno da empresa, num raio de 400 metros, e conduziram as pessoas aos pontos de encontro: Praça da Independência, Praça do Idoso, Praça da República e rua São Paulo esquina com rua Ibirá.
“O objetivo de um simulado como esse é testar e aprimorar os procedimentos de todos os órgãos. É a partir desse tipo de exercício que cada envolvido pode melhorar seus procedimentos. Serve também para a população ficar preparada, caso exista uma ocorrência real ela já como deve proceder”, frisa Roseani Caseri Pereira, gerente de Garantia da Qualidade da Cocam.
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