A Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), intensificou as ações de abordagem social para crianças e adolescentes em situação de desproteção social nas ruas.

O objetivo é coibir situações como mendicância, trabalho infantil, comercialização de produtos e outras formas de risco que comprometem os direitos e a proteção integral desse público.

Levantamento feito pelo Creas aponta para um dado que chama a atenção: em 2023, foram realizadas 44 abordagens sociais, enquanto que, em 2024, até o momento, já foram registradas 101 abordagens.

Esse aumento reflete a maior incidência de crianças e adolescentes nas ruas, especialmente durante o período de recesso escolar, quando muitas crianças estão de férias. As equipes constataram presença expressiva de menores em praças e terminais de ônibus, principalmente comercializando produtos.

Com a intensificação das abordagens, as equipes buscam conscientizar a população sobre os riscos associados à permanência de crianças nas ruas. Apesar das boas intenções, a ajuda direta, como a compra de produtos ou doações, pode incentivar essa prática, expondo crianças a situações de vulnerabilidade ainda maiores.

“A rede de Assistência Social está preparada para atender e acolher essas famílias, garantindo suporte de acordo com suas necessidades. Essa estratégia visa proteger as crianças, evitando que elas se coloquem em risco nas ruas, enquanto suas famílias recebem o auxílio necessário para superar a vulnerabilidade”, indica a Assistência Social, em nota.

A secretaria reforça que a proteção das crianças e adolescentes é um compromisso coletivo. A colaboração da comunidade é essencial para garantir condições de segurança, saúde e educação, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).