O pavimento da rodovia Washington Luís está sendo recuperado pela EcoNoroeste, que assumiu a concessão da via no mês de maio. Segundo a empresa, até o momento, 5 mil toneladas de asfalto foram utilizadas nos 40 quilômetros já recuperados entre o km 424 e 454, em Cedral, e a alça de acesso da rodovia Euclides da Cunha (SP-320) para a Washington Luís (SP-310).
No total, 100 trabalhadores, divididos em três equipes, estão atuando nessas obras da região. As melhorias começaram há cerca de 20 dias entre São José do Rio Preto e Mirassol e estão sendo realizadas no período noturno para garantir a segurança viária e a fluidez do tráfego.
Nas próximas semanas, as intervenções começarão entre São Carlos e Araraquara seguindo, posteriormente, para Matão e Catanduva – onde as melhorias devem chegar em agosto.
O objetivo é estabelecer melhores condições de tráfego nos 442 quilômetros que passaram a ser administrados pela EcoNoroeste há dois meses. “Esse trabalho de recuperação faz parte do nosso Plano de Adequação Inicial, que serão finalizadas até novembro deste ano”, explica Giuliano Gazabim, gerente de Engenharia da EcoNoroeste.
Nesse período, segundo a empresa, estão sendo investidos mais de R$ 50 milhões nos serviços de pavimento. Para garantir que os trabalhos sejam assertivos, a equipe de engenharia da concessionária realizou diagnóstico detalhado do pavimento, que teve sua situação agravada por um longo período de chuvas.
Paralelamente às obras de recuperação, equipes têm atuado em reparos pontuais em todo o trecho, além de poda de vegetação, substituição de placas, recuperação e limpeza de drenagens.
OBRAS PREVISTAS
Os projetos preparatórios para as grandes melhorias também já estão em desenvolvimento e previstos para serem iniciados nos próximos anos. Serão 123 quilômetros de duplicações, 95 quilômetros de faixas adicionais, além da implantação e/ou adequação de 26 quilômetros de vias marginais nos trechos urbanos, demanda antiga das populações de Rio Preto e São Carlos.
Também serão construídos 75 quilômetros de ciclovias e implantadas ou adequadas 42 passarelas. Outro investimento beneficia diretamente os caminhoneiros, que representam 65% do tráfego no trecho: três Pontos de Parada e Descanso – um novo e outros dois ampliados – em locais estratégicos para que esses profissionais façam uma pausa segura em suas jornadas.
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