Profissionais que fazem a leitura do consumo de energia elétrica nas propriedades rurais da região rotineiramente se deparam com um risco quase imperceptível aos olhos: as cercas temporárias e sem sinalização, colocadas em estradas e passagens rurais. Geralmente instalada para delimitar a área de pastagem e manejo dos animais, a barreira de arame farpado ou liso nem sempre é visualizada por quem está de moto ou bicicleta, o que pode causar acidentes.
De acordo com os leituristas da Energisa, o desafio de identificar um arame que “até então não estava na rota”, fica ainda mais difícil nos dias de chuva.
“Nossos leituristas visitam os clientes mensalmente. Porém, há situações em que em um mês a estrada estava livre e no mês seguinte o condutor é surpreendido pela via obstruída por um arame esticado e não sinalizado. Em alguns casos dá tempo de frear. Mas infelizmente tivemos ocorrências em que, mesmo pilotando a motocicleta a uma velocidade baixa e compatível com a via, o leiturista se acidentou, sofrendo fraturas e outros lesões por causa da queda”, detalha Juliana Volpi, coordenadora de Saúde e Segurança da Energisa Sul-Sudeste.
Segundo a Energisa, o alerta à comunidade é indispensável principalmente porque essa é uma situação que pode acometer qualquer um que trafega pelas estradas rurais da região.
“Por isso, nossa orientação, tanto aos proprietários rurais quanto aos profissionais que são responsáveis pelo manejo do gado, é para que tenham o cuidado preventivo de sinalizar as cercas temporárias. Uma placa, um tecido ou qualquer material visual que chame a atenção, posicionado corretamente, pode evitar um acidente grave e até fatal”, enfatiza a coordenadora.
Juliana acrescenta que pela segurança dos condutores, os veículos da Energisa são equipados com telemetria, tecnologia que monitora a velocidade e as condições da via, emitindo alertas instantâneos de qualquer conduta arriscada na direção. Além disso, os profissionais passam por treinamentos para direção segura e defensiva. “Todavia, há muitas pessoas que fazem trilhas pelas estradas rurais da nossa região e que não têm esse mesmo cuidado e podem ser surpreendidas, da pior maneira possível, por um arame no meio da passagem”, finaliza.
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