O Conselho Municipal de Turismo (Comtur) está remodelado, visando atender à legislação estadual e federal, conforme exigência do GAMT – Grupo de Análise dos Municípios Turísticos, que analisa a possibilidade de o município ser considerado como Município de Interesse Turístico – MIT. O pleito será reforçado em 2023.
“O Comtur já vinha acontecendo desde o ano passado, no formato antigo e a partir das reuniões a gente modelou essa nova legislação que é totalmente baseada no Guia de Fortalecimento dos Conselhos Municipais de Turismo, da Secretaria de Turismo de São Paulo”, relata a gestora municipal de Turismo, Maria Cristina Pinheiro Machado Sanches.
Na última reunião do Comtur, no dia 4 de julho, o diretor do Instituto Federal de Catanduva, Marcelo Velloso Heeren, apresentou a metodologia e ordenamento do estudo de demanda turística que será realizado pelos alunos da instituição, a partir de parceria firmada com o poder público. O modelo se baseia em experiências exitosas do IFSP.
Na ocasião, também foi explicada a função dos conselheiros e do presidente, e feita a eleição de José Carlos Rodrigues, representante das agências de viagem, que asumirá como presidente, Maria Cristina na função de secretária e Karen Jaqueline Morandin Silva, servidora da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, como secretária adjunta.
“Catanduva tem chance (de ser MIT), está atrasada, se tivesse feito o que está fazendo agora, às vezes a gente já estaria no ranqueamento. Municípios do mesmo porte como, por exemplo, Bebedouro, são MIT e recebem verba para isso, para se desenvolver”, podera Maria Cristina.
Outro compromisso do Comtur é refazer o Plano Municipal de Turismo, em vigor desde 2019, também atendendo parecer do GAMT. “É um Plano de Turismo Receptivo e eles pediram para que fossem apresentados mais os atrativos. Nesse plano também está previsto o inventário dos atrativos, que faltaram algumas coisas, então isso tudo a gente está desenvolvendo.”
Ainda na reunião, falou-se sobre o Mapa do Turismo Brasileiro, em que Catanduva está muito bem posicionada devido à proximidade de estâncias turísticas importantes de São Paulo, como Olímpia, Barretos, Ibirá e Ibitinga, e também sobre o Turismo Regional – já que a cidade integra várias rotas turísticas regionais em parcerias entre os municípios.
Outros temas foram a participação da cidade no Salão de Turismo de São Paulo, o Turismo de Eventos, o Turismo Industrial, o Turismo Rural e o Turismo Religioso, cuja marca é Padre Albino, que pode ser canonizado. “Catanduva tem possibilidade de virar um centro de peregrinação e tem que estar pronta para isso.”
Segundo Maria Cristina, o próximo passo é formatar os produtos turísticos, inclusive mediante parceria com uma agência de turismo interessada.
“Temos que aproveitar todo o potencial que a cidade tem para receber as pessoas e, com isso, todo mundo ganha. O turismo é essencialmente uma atividade da iniciativa privada, o nosso papel enquanto prefeitura é organizar, promover, mas a gente fica feliz se o empresário estiver satifeito com isso, lucrando com o turismo, tiver possibilidade de crescer”, completa.
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