Por muito tempo a ideia de tecnologia foi contrária à ideia de pessoas. Era comum o discurso de que humanos seriam trocados por máquinas. Com o tempo, aconteceu o contrário. Durante a pandemia, com a digitalização do mercado, a humanização ganhou mais importância e, hoje, muitas empresas concluíram que o diferencial competitivo de um negócio é o capital humano.
"No setor gastronômico, assim como em outras áreas, a tecnologia não irá substituir o ser humano, tendo em vista que a sua principal utilização é a agilidade nos pagamentos, otimização da fila de espera e principalmente a gestão da operação por um sistema em tempo real para determinar os indicadores do negócios como ticket médio, custo por mercadoria vendida, total de vendas e tempo médio do atendimento”, comenta Luis Fernando Nardi, especialista em negócios gastronômicos que atua na expansão de filiais ou franquias empresas do setor.
Ele afirma que dados como esses são importantes e relevantes para criar estratégias e tomar decisões assertivas. “Porém, destaco, quem fará a estratégia, tomará as decisões e irá atender os clientes, são as pessoas. Além da automação, é a humanização o grande diferencial."
Nardi destaca como exemplo da união entre tecnologia e pessoas no food servisse o autosserviço impulsionado por gerações digitais (X, Y e Z), que o consideram natural e eficiente; a administração renovada com uso de Customer Relationship Management (CRM); delivery e aplicativos; e a Cozinha 4.0 – abordagem baseada em sustentabilidade, tecnologia, processos eficientes e produtividade, que revoluciona a produção de alimentos.
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