Cinco escolas municipais sofrem vandalismo e têm fiações furtadas
Caso mais recente aconteceu na Ângelo Carana, no Parque Flamingo, bem quando a nova rede elétrica estava pronta
Fotos: Prefeitura de Catanduva - Fiação da escola Ângelo Carana foi furtada, prejudicando a própria comunidade
Por Guilherme Gandini | 26 de janeiro, 2024

Faltando poucos dias para a retomada das aulas nas escolas municipais, que ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 29 de janeiro, a Secretaria Municipal de Educação manifestou preocupação com os sucessivos atos de vandalismos direcionados às unidades de ensino. O problema principal diz respeito à rede de energia elétrica, que vem sendo furtada por completo.

De acordo com a secretária de Educação, Cláudia Cosmo, os atos criminosos vêm prejudicando, inclusive, a instalação dos aparelhos de ar-condicionado. “Existe todo um esforço do prefeito Padre Osvaldo para que a estrutura das escolas de Catanduva seja, de fato, a melhor possível, incluindo toda a climatização e a instalação dos aparelhos de ar-condicionado”, diz ela.

Porém, prossegue a gestora, cinco unidades escolares foram afetadas nos últimos meses com roubo de fiação. O alvo mais recente, no início desta semana, foi a escola Ângelo Carana, que fica no Parque Flamingo. Nesse caso, o furto aconteceu assim que a nova rede elétrica ficou pronta, faltando apenas a interligação com a estrutura já existente da Energisa.

“Nós contamos com a compreensão dos pais, pois a cada roubo é necessário reestruturar toda a parte elétrica, fazer uma nova compra, pagar pela mão de obra e, por isso, algumas unidades escolares não estarão ainda com o ar condicionado funcionando”, antecipa.

Cláudia Cosmo pede o apoio dos moradores do entorno para que, diante de qualquer movimentação estranha próximo das escolas, avisem a Guarda Civil Municipal (GCM) pelo telefone 153. “Nós temos colocado concertinas, instalado a parte de monitoramento, mas esse apoio da população é fundamental para que nós possamos garantir o término das obras, a climatização de todas as salas e o conforto que os nossos alunos e professores merecem.”

A secretária de Educação frisa, ainda, que, cada vez que uma escola é atacada e furtada, são as crianças da própria comunidade que sofrem e não apenas os gestores e funcionários públicos.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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