Quase quatro mil catanduvenses foram às urnas no domingo, dia 1º de outubro, e reelegeram os cinco conselheiros tutelares do município. Eram nove candidatos para cinco vagas, mas no final, os atuais ocupantes dos cargos foram reconduzidos aos seus postos pelo voto popular. O anúncio dos eleitos foi feito pelo juiz da Infância e Juventude, Antônio Carlos Pinheiro de Freitas.
De acordo com a comissão organizadora, tudo transcorreu com tranquilidade, na votação e na apuração. As duas etapas aconteceram na escola Octacílio de Oliveira Ramos, no Higienópolis. “A eleição aconteceu do jeito que a comissão planejou, tudo muito organizado desde o início até o fim para a apuração”, analisou a presidente da comissão, Fernanda de Souza Rocha.
Conforme o resultado das urnas, foram reeleitos com as seguintes votações Evandro Seminatti (1.163 votos), Fernando Ferreira (579), Vinícius Baraldi (496), Dany Burgueira (478) e Fabio Zerlotini (402). Na sequência aparecem na suplência Sônia Rocha (373), Bill Paraná (208), Professora Kátia Almeida (146) e Rafael Abrão (68). Brancos e nulos somaram 10 votos.
No início da noite de domingo, o conselheiro mais votado, Evandro Seminatti, encaminhou mensagem para a reportagem do jornal O Regional para agradecer aos eleitores. Ele alcançou a maior votação na história do Conselho Tutelar de Catanduva.
“Venho agradecer os 1.163 votos de confiança que foram depositados em mim. Isso é fruto da amizade, do trabalho e da minha dedicação nesses anos de mandato no Conselho Tutelar. Quero desde já renovar meu compromisso para esse novo mandato, sempre me dedicando na luta em defesa de nossas crianças adolescentes”, declarou ele.
Além de atuarem na proteção de crianças e adolescentes em casos relacionados à violência ou negligência, que são atribuições mais conhecidas, os conselheiros tutelares são responsáveis pela fiscalização de políticas públicas voltadas à infância e juventude juntamente com o CMDCA, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que organizou a eleição.
Eles devem, por exemplo, inquirir o município quanto à existência de vagas suficientes nas escolas públicas, atentar para questões de acessibilidade no caso de crianças e adolescentes com deficiência, cobrar atendimento de saúde para crianças e adolescentes na rede pública, exigir que as cidades ofereçam alternativas de lazer a esse público, entre outras funções.
POSSE
Os novos integrantes dos conselhos tutelares terão mandato remunerado por quatro anos, de 2024 a 2027. Os resultados oficiais, com as listas dos eleitos e suplentes, estão sendo divulgados pelas prefeituras municipais e a remuneração mensal varia de cidade para cidade. A diplomação dos eleitos está prevista para 15 de dezembro e a posse, 10 de janeiro de 2024.
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