Cidade reduz índice de larvas do Aedes para menos de 1%
Foto: Divulgação - Para realizar o ADL, agentes da EMCAa pesquisaram 3.000 imóveis de vários bairros
Amostragem coloca Catanduva em nível satisfatório, repetindo resultado verificado em outubro do ano passado
Por Da Reportagem Local | 18 de julho, 2025

O índice obtido na Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada este mês, em Catanduva, está dentro do estabelecido pela OMS - Organização Mundial de Saúde. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira, 17. O resultado verificado foi de 0,7%, ao passo que o limite máximo recomendado pelo órgão internacional é de 1%.

A amostragem coloca o município em nível satisfatório quanto à presença de larvas nos imóveis, concretizando forte declínio na incidência larvária em relação ao mês de abril, quando o índice atingiu 1,7%, e principalmente em comparação com o resultado de 3,1% constatado em janeiro. A última vez que o indicador estava abaixo de 1% foi em outubro, também com 0,7%.

Para realizar o ADL, os agentes da EMCAa – Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti entraram em 3.000 imóveis e, durante o levantamento, as regiões mais afetadas foram, na ordem, a Área 2 (1,17%), Área 3 (0,84%), Área 4 (0,67%), Área 5 (0,5%) e Área 1 (0,33%).

Os principais criadouros de larvas foram na água de vasos de plantas, piscina, ralo externo e interno, latas e frascos plásticos, bromélia e bebedouro de consumo animal.

“O sensível declínio do índice em relação à amostragem de abril demonstra a efetividade das ações em campo. Mesmo assim, fica o alerta ao munícipe para que mantenha as ações de retirada e controle de locais que possam acumular água dentro das residências, evitar o descarte irregular de materiais em regiões de área pública, avenidas e terrenos baldios e, principalmente, possibilitar a entrada dos agentes de endemias e comunitários”, orienta a Secretaria de Saúde.

Segundo o setor, a redução de mais de 77% no índice larvário, entre janeiro e julho, é resultado das ações de campo, da força-tarefa feito pelos agentes e do envolvimento direto da população.

“O combate ao mosquito não é tarefa de um só setor, e sim de todos. Esse avanço é mérito da integração entre os trabalhos da Prefeitura e o comprometimento dos moradores”, avalia o biólogo Benedito Aparecido da Costa, da EMCAa.

A partir de agora, o órgão fará uso dos dados auferidos para nortear as próximas ações de combate e controle do vetor deixando disponível o Disk Dengue 3531-9200 para agendamentos e denúncias referentes ao combate ao vetor.

BAIRROS COM MAIS LARVAS DETECTADAS

  • Área 1 – Loteamento Cerradinho, Higienópolis
  • Área 2 – Loteamento Bom Pastor, São Francisco, Glória VI, Jardim São Domingos, Loteamento Solo Sagrado, Conjunto Habitacional Antônio Zácaro
  • Área 3 – Jardim dos Coqueiros, Rural
  • Área 4 – Vila Juca Pedro, Jardim Amêndola, Vila Santo Antônio
  • Área 5 – Vila Paulista, Jardim Shangrilá, Jardim Residencial Diolfen Martani

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Da Reportagem Local
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