
O Governo Federal recebeu 35.119 propostas para a segunda edição do Novo PAC Seleções 2025, enviadas por 5.537 municípios - total que corresponde a 99,4% das cidades do país. Os projetos foram encaminhados entre 24 de fevereiro e 31 de março. O programa vai investir R$ 49,2 bilhões em 19 tipos de empreendimentos, organizados em quatro eixos: Saúde; Educação, Ciência e Tecnologia; Infraestrutura Social e Inclusiva; Cidades Sustentáveis e Resilientes.
Em São Paulo, 4.035 propostas foram enviadas ao Novo PAC Seleções 2025, sendo 4.030 elaboradas pelas prefeituras, três por companhias de saneamento e duas por consórcios. Todos os 645 municípios do estado inscreveram projetos. São Carlos é a cidade com o maior número de propostas inscritas no estado: 21. Em seguida aparecem São Bernardo do Campo (20), Mogi das Cruzes (19) e São José dos Campos, Bragança Paulista e Itu, com 18 cada uma.
Catanduva aparece na lista com dois projetos. A Prefeitura solicitou recursos para construção de creche no bairro Nova Catanduva 3, com verba estimada em R$ 4,3 milhões. O governo municipal também busca verba federal por meio do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Neste caso, documentos e informações solicitados pela Caixa já foram apresentados.
O outro projeto foi apresentado pela Superintendência de Água e Esgoto - Saec a fim de obter recursos a fundo perdido, no valor de R$ 19 milhões, para viabilizar obra de setorização dos sistemas de distribuição das Unidades de Reservação UR1 - Santo Antônio e UR26 - Dell Rey. A intervenção contemplaria a readequação hidráulica e operacional desses sistemas.
O principal objetivo, segundo a Saec, é dividir grandes setores de abastecimento em áreas menores e controladas, trazendo benefícios diretos para a população atendida. Entre as melhorias que seriam promovidas, destacam-se a redução do impacto de manutenções, que afetariam menor número de imóveis, e a melhoria na pressão na rede de abastecimento.
Durante a execução da obra, está prevista a substituição de trechos de redes antigas, que apresentam desgaste acentuado ao longo dos anos. Muitas dessas tubulações são compostas por materiais obsoletos e suscetíveis a acúmulos de incrustações internas (entupimentos), principalmente de carbonato de cálcio, o que compromete a vazão e a pressão da água.
Com a instalação de novas tubulações, fabricadas com materiais mais modernos, resistentes e de maior vida útil, a Saec afirma que haverá redução expressiva dos riscos de entupimentos, vazamentos, rompimentos e perdas físicas de água. “Essa modernização contribui para aumento da eficiência hidráulica, melhoria da qualidade do serviço prestado e reforço à sustentabilidade dos recursos hídricos, ao evitar desperdícios e garantir um sistema mais confiável”, informa.
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