
Levantamento divulgado pelo IPC Maps, especializado em potencial de consumo brasileiro, revelou que o setor de saúde deve movimentar R$ 390,4 milhões em Catanduva, ao longo de 2025, o que representa acréscimo de 2,5% em comparação com o ano passado.
No cálculo, são levadas em conta despesas com medicamentos e itens para curativos, bem como com bens e serviços relativos a planos de saúde e tratamentos médico e dentário.
De acordo com o levantamento, só com planos de saúde e tratamentos médico e dentário a expectativa é de que as despesas atinjam R$ 211,2 milhões. Igualmente significante, os desembolsos com medicamentos deverão somar R$ 179,1 milhões no mesmo período.
A chamada classe B é a que detém o maior potencial de consumo na área da saúde, chegando a R$ 160,8 milhões até o final de 2025. A classe C vem a seguir com R$ 156,2 milhões, enquanto a classe A tem projeção de R$ 59,3 milhões. Ao final aparecem as classes D/E com R$ 13,9 milhões.
Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, essa ampla movimentação no setor pode ser explicada pelo aumento da população idosa, que “acaba impondo maior demanda por medicamentos e cuidados médicos”.
No Brasil, o setor de saúde deve movimentar cerca de R$ 502,2 bilhões ao longo de 2025, o que representa alta de 11,4% em comparação ao ano anterior. Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por mais de R$ 150 bilhões dos gastos.
Já na contramão dos gastos está a quantidade de farmácias no Brasil. Do ano passado para cá, cerca de 476 unidades abaixaram suas portas, totalizando hoje 123.089 estabelecimentos. Em Catanduva, o número de estabelecimentos do tipo reduziu de 91 para 89, retração de 2,2%.
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