Catanduva vivencia seca severa com umidade do ar perto de 20%
Relatório do Cemaden mostra que outros 18 municípios da região também enfrentam situações extremas
Foto: Agência Brasil - Causa da seca está relacionada ao fenômeno El Niño, que se somou a outros fatores
Por Da Reportagem Local | 25 de julho, 2024

Catanduva e mais 18 cidades da região estão vivendo sob seca severa. A falta de chuva deixa a umidade relativa do ar próxima de 20%, nível considerado crítico, quando o mínimo ideal é de 60%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No domingo passado, 21, o Inmet - Instituto Nacional de Meteorologia registrou o nível extremo de 19% de umidade em Ariranha.

O monitoramento feito Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão ligado ao governo federal, indica que a última chuva significativa no Noroeste Paulista foi registrada no dia 14 de abril. Conforme o estudo, 1.024 cidades brasileiras estão sob a classificação de seca extrema e severa. O número é quase 23 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 45 cidades estavam nesses níveis de seca. 

Os municípios foram divididos em quatro categorias de seca: extrema, severa, moderada e fraca. Na região, além de Catanduva, entre as 1.024 cidades listadas também aparecem Novo Horizonte, Ariranha, Santa Adélia, Pindorama, Sales, Urupês, Itajobi, Catiguá, Novais, Elisiário, Irapuã, Paraíso, Embaúba, Marapoama, Tabapuã, Palmares Paulista, Ibirá e Uchoa.

A previsão dos meteorologistas é de que a situação da seca seja mesmo mais intensa do que é vista em 2023. A causa está relacionada ao fenômeno El Niño, que se somou a outros fatores, como as águas mais quentes do oceano e as mudanças climáticas que aqueceram as cidades. Com isso, a sua intensidade ganhou outras potências, gerando consequências duradouras.

O cenário pode mudar com a chegada da La Niña, que tem o efeito contrário do El Niño e pode reforçar a formação de chuva e minimizar a estiagem pelo país. No entanto, ela deve começar em agosto e, para que tenha impactos significativos, precisa ser intensa. Ainda assim, a previsão é de que, com a sua chegada, a situação só seria minimizada em seis meses. 

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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