Catanduva tem queda de 21% no número de roubos
Estado de São Paulo registrou o menor número desse tipo de crime em 24 anos em julho
Foto: Governo de SP - Roubos caíram 12,3% em SP no mês de julho, na comparação com julho de 2023
Por Guilherme Gandini | 03 de setembro, 2024

Números divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) mostram que a quantidade de roubos registrados em Catanduva caiu 21% nos primeiros sete meses do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. A redução foi de 34 para 27 ocorrências, no comparativo. A estatística não considera roubos de veículos, de carga e a banco.

No histórico mês a mês, segundo a SSP, foram 7 roubos em janeiro, 4 em fevereiro, 3 em março, 1 em abril, 4 em maio, 5 em junho e 3 em julho.

Em julho, o estado de São Paulo registrou o menor número de roubos em 24 anos, quando teve início a série histórica, com queda de 12,3% em comparação com julho do ano passado. Em Catanduva, quando considerado apenas o mês de julho, tem-se redução de 4 para 3 ocorrências (25%) de um ano para o outro e de 5 para 3 (40%) de junho para julho deste ano.

Já com relação aos furtos, os indicadores aumentaram na cidade. De janeiro a julho, foram 468 ocorrências no ano passado, contra 556 este ano, o que indica alta de 19%. No histórico mês a mês, em 2024, foram 90 em janeiro, 63 em fevereiro, 72 em março, 97 em abril, 90 em maio, 71 em junho e 73 em julho.

VEÍCULOS

Catanduva registrou 5 roubos de veículos de janeiro a julho, sendo um registro por mês em janeiro, março, abril, maio e junho. No ano passado, houve apenas 1 roubo de veículo, no mês de junho, o que indica aumento de 400% nesse tipo de crime, no comparativo. Quanto aos furtos de veículos, porém, houve redução de 57 para 44 casos, ou seja, 23%.

OUTROS INDICADORES

No mesmo comparativo temporal, houve redução do número de homicídios dolosos, que caíram de 2 para 1 (redução de 50%); homicídios culposos por acidente de trânsito de 9 para 7 (22%); homicídios culposos de 2 para 0 (100%); e estupros de 22 para 16 (27%). Já a tentativa de homicídio aumentou de 1 para 4 (300%) e as lesões corporais dolosas de 280 para 309 (10%).

Autor

Guilherme Gandini
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