Em 2022, cerca de 202 milhões de pessoas viviam nos 72 milhões de domicílios particulares no país, resultando numa média de 2,8 moradores por unidade doméstica. Os números são do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Em 2000, a média era 3,7 pessoas e, em 2010, era 3,3. Cerca de 72,3% das unidades domésticas têm até 3 moradores e 28,7% têm 2 moradores.
Do total de moradores, 35,9% eram as pessoas responsáveis pela unidade, 20,6% eram cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente, 19,2% eram filhos do responsável e do cônjuge e 11,6% eram filhos somente do responsável.
“Nessa análise destaca-se também o percentual de netos, no total de 3,9%, indicando a presença de mais de uma família por unidade doméstica. A presença de netos indica a presença de um avô ou avó que é responsável pelo domicílio, ou seja, existe uma convivência de gerações”, pontua a analista da divulgação, Luciene Longo.
Em Catanduva, conforme o Censo de 2022, a média é de 2,62 moradores em cada um dos 44.061 domicílios particulares existentes na cidade.
A taxa varia quando se leva em conta a idade dos residentes. Na faixa até 17 anos, a média é de 3,37 moradores por domicílios particulares. De 18 a 24 anos, esse número cai para 2,62. Entre 25 e 39 anos, a média de moradores por domicílio volta a subir, passando para 2,91. Com idades entre 45 e 59 anos, são, em média, 2,82 pessoas. Por fim, com mais de 60 anos, são 2,16.
O estudo indica ainda a média de moradores com relação à raça em Catanduva. Para os brancos, a média é de 2,55 moradores por residência; pretos, 2,89, amarelos, 2,52 e pardos, 2,82 moradores por domicílio particular.
O Censo Demográfico é a principal fonte de referência sobre as condições de vida da população em todos os municípios do país e em seus recortes territoriais internos.
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