O município de Catanduva criou 509 empregos com carteira assinada de janeiro a julho deste ano, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Foram 11.160 admissões contra 10.651 desligamentos. No mesmo período do ano passado, foram abertas 907 vagas, concretizando retração de 43,8% no comparativo.  

O setor de serviços segue como pilar de sustentação no quesito geração de emprego, tendo feito 5.824 contratações e 5.257 demissões de janeiro a julho, com 567 vagas de saldo.  

Entre os outros segmentos econômicos, a indústria também teve performance positiva, com 1.874 admitidos e 1.767 desligados no período, resultando em 107 postos de trabalho gerados. Na agropecuária, o saldo foi de 29 vagas. Já a construção civil fechou 68 postos e o comércio 126. O estoque de empregos da cidade está em 39.396 trabalhadores no mercado formal.  

No histórico mês a mês, janeiro gerou 321 novas vagas, fevereiro 190, maio 52, junho 224 e julho 149. Em março, foram 326 empregos perdidos e em abril outros 101.  

QUASE SÓ HOMENS  

Das 509 vagas de emprego abertas nos primeiros sete meses do ano, 457 foram preenchidas por homens e somente 52 por mulheres. Além de masculino, o mercado também priorizou o público jovem: levando em conta o saldo por faixas etárias, a que mais conseguiu vantagem é a de 18 a 24 anos, com 396 vagas abertas, seguida pelo grupo de até 17 anos, com 174. Na faixa de 30 a 39 anos, houve saldo de 27 vagas e, de 25 a 29 anos, 14. As demais perderam postos de trabalho.  

GRAU DE INSTRUÇÃO  

Na divisão por grau de instrução, trabalhadores com Ensino Fundamental Completo foram os que mais tiveram sucesso na busca por emprego: saldo de 308 vagas. Na sequência aparecem os que têm Ensino Médio Completo (282) e Superior Completo (106). Os demais grupos tiveram resultados negativos: Superior Incompleto (-15), Médio Incompleto (-90) e Fundamental Incompleto (-83).  

MOVIMENTADORES  

O relatório do Caged revela que, em Catanduva, a função que mais abriu vagas de emprego nos sete primeiros meses foi a dos “condutores de veículos e operadores de equipamentos de elevação e movimentação de cargas”, grupo que teve saldo de 278 postos.   

Também tiveram bons resultados “embaladores e alimentadores de produção” (102), “trabalhadores de manobras sobre trilhos e movimentação de cargas” (84), “trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca” (159) e “técnicos de nível médio” (110).   

Já o pior cenário ficou para “vendedores e prestadores de serviços do comércio” (-154).