Catanduva sobe no ranking nacional, mas piora em saúde e educação
Cidade alcançou a 71ª colocação nacional entre as ‘cidades inteligentes’ com avanço no quesito urbanismo
Foto: ARQUIVO/O REGIONAL - Catanduva avançou no ranking geral, mas teve piora em eixos que alcançou destaque no levantamento anterior
Por Guilherme Gandini | 06 de outubro, 2022
 

A atualização do Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems em parceria com a Necta, trouxe Catanduva na 71ª colocação do país. O estudo utiliza 75 indicadores e 11 eixos temáticos para mapear os municípios com maior potencial de desenvolvimento no Brasil – as cidades inteligentes. No levantamento do ano passado, Catanduva ficou fora do Top 100.  

Com nota 30,206, a cidade conseguiu a 40ª posição na região Sudeste e a 39ª entre as que têm de 100 a 500 mil habitantes. Também apareceu em 51º lugar na categoria Urbanismo e 52º no quesito Saúde. Por outro lado, não conseguiu ranqueamento nos demais eixos – Mobilidade, Meio Ambiente, Governança, Inovação, Empreendedorismo, Segurança, Educação e Economia.  

Os números que levaram ao bom posicionamento nas áreas de saúde e urbanismo foram o de 4,81 leitos por mil habitantes; 488,98 médicos por 100 mil habitantes; 4,5 óbitos/mil nascidos vivos; 98% dos domicílios atendidos com coleta de esgoto, 99,2% pela coleta de resíduos e 98% com água encanada; cadastro imobiliário informatizado e georreferenciado; entre outros.  

Apesar do avanço no ranking geral, o comparativo dos números deste ano com a última edição do levantamento, em 2021, revela que Catanduva registrou piora nas áreas que, antes, alcançou algum destaque. É o caso dos eixos da Saúde (passando da 27ª para a 52ª colocação), Educação (da 86ª posição para fora do Top 100) e Economia (da 87ª posição para fora do Top 100).  

CONECTIVIDADE  

O estudo desenvolvido pela Urban Systems considera o conceito de “conectividade” como sendo a relação existente entre os diversos setores analisados e que o desenvolvimento só é atingido quando os agentes locais compreendem esse poder de conectividade.   

Neste sentido, por exemplo, os investimentos em saneamento estão atrelados não apenas aos ganhos ambientais, como aos ganhos em saúde, que em longo prazo reduzirão as despesas na área e, consequentemente, impactarão em questões de governança e até mesmo economia. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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