A atualização de dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostrou resultado positivo na geração de empregos em Catanduva pelo terceiro mês seguido, com 169 vagas abertas em agosto. Com isso, nos oito primeiros do ano, o município gerou 1.458 postos de trabalho com carteira assinada.
Conforme o histórico, foram abertas 249 vagas em janeiro, 297 em fevereiro e 382 em março, sendo este o melhor saldo do ano. Depois vieram dois meses em baixa: 50 vagas em abril e saldo negativo de 59 em maio. Em junho foram 178, em julho 192 e, em agosto, 169. Na totalização, foram 16.107 admissões e 14.649 desligamentos, elevando o estoque para 44.038 empregos.
O setor com o melhor desempenho no período foi o de serviços, com saldo de 857 vagas, seguido pela indústria, com 408, pelo comércio, com 254, e pela agropecuária, que abriu 30 postos de trabalho. A construção civil, por outro lado, fechou 91 vagas.
O Caged mostra também dados do perfil do emprego. Das 1.458 vagas abertas, 824 foram ocupadas por mulheres e 634 por homens. No saldo por faixa etária, o grupo de 18 a 24 anos teve vantagem, com saldo de 548 vagas. Já quanto ao grau de instrução, tiveram mais oportunidades os trabalhadores com Ensino Médio Completo, com saldo de 1.186 vagas.
A função com maior demanda no período em Catanduva foi a de motorista de caminhão, com saldo de 338 empregos formais – foram 850 admissões e 512 desligamentos, segundo os dados do Caged. Depois aparecem os professores de nível médio na educação infantil, ensino fundamental e profissionalizante, com 246 vagas, e os escriturários, com 244.
DESEMPREGO RECUA
No Brasil, 232.513 postos de trabalho formais foram abertos em agosto. O número é maior que o do mês anterior, quando foram 188.021 vagas de trabalho com carteira assinada. E, quando se analisa o acumulado do ano, o saldo é de mais de 1,7 milhão de vagas. Na análise dos últimos 12 meses - entre setembro do ano passado e agosto deste ano, 19,1% a mais.
A taxa de desocupação recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, reduzindo 0,5 ponto percentual frente ao período anterior, entre março e maio. Também houve queda, de 1,2 ponto percentual, diante de igual período de 2023.Os dados, neste caso, são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada na sexta-feira, 27, pelo IBGE.
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