Catanduva atingiu, no primeiro quadrimestre de 2025, um dos seus melhores desempenhos desde o início do programa Previne Brasil, criado pelo Ministério da Saúde em 2019. A iniciativa tem objetivo de avaliar a performance dos municípios com base em indicadores essenciais no cuidado à saúde. Apesar disso, no ranking estadual, a cidade aparece na 144ª colocação.
O Indicador Sintético Final (ISF) de Catanduva foi de 9,17 no levantamento referente ao período de janeiro a abril, representando alta de 6,63% na comparação com o terceiro quadrimestre do ano passado, que teve ISF 8,60. O índice sintetiza o desempenho da cidade na Atenção Básica.
Foram avaliados sete indicadores: consultas de pré-natal, atendimento odontológico a gestantes, realização de exames de sífilis e HIV em gestantes, cobertura de exames citopatológicos, vacinação, acompanhamento de pessoas com hipertensão e de pessoas com diabetes.
No histórico do Previne Brasil, o ISF de Catanduva ficou na faixa de 2 pontos em 2018, caiu para 1,73 no último quadrimestre de 2019 e teve seu pior desempenho, 1,21, nos quatro primeiros meses de 2020. Dali para a frente, a evolução foi constante até o primeiro quadrimestre de 2022, que teve índice de 8,18. O melhor resultado apareceu no segundo quadrimestre de 2023: 9,54.
REGIÃO
O melhor desempenho no Previne Brasil no primeiro quadrimestre de 2025, entre os municípios da região de Catanduva foi de Urupês, que obteve a 2ª posição no estado de São Paulo e a 6ª no Brasil. O município alcançou a nota 10 – a máxima possível – no Indicador Sintético Final (ISF). Na pontuação geral, Urupês somou 890 pontos, um a menos que a líder Sebastianópolis do Sul.
Da região, também aparecem no Top 100 os municípios de Santa Adélia (41º), Elisiário (52º), Sales (55º) e Ibirá (57º). Na sequência, a lista traz Pindorama (112º), Catanduva (144º), Itajobi (173º), Marapoama (180º), Novo Horizonte (186º), Tabapuã (189º) e Paraíso (190º). Na outra ponta da tabela, a cidade da região com o pior desempenho foi Ariranha, na 633ª posição.
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