Catanduva mantém saldo superior a mil vagas de emprego no ano
Desempenho está muito acima do verificado nos primeiros quatro meses do ano passado, quando estoque era de 29 postos de trabalho
Foto: Plínio Bordin - Setor de serviços permanece liderando os indicadores, tendo gerado 777 empregos
Por Guilherme Gandini | 02 de junho, 2023

Catanduva registrou saldo positivo na geração de empregos pelo quarto mês consecutivo, em abril, fechando o primeiro quadrimestre do ano com 1.062 vagas abertas. Mesmo com índices tímidos no último mês da apuração – foram somente 83 postos – a cidade mantém desempenho muito superior ao verificado no mesmo período de 2022, quando o saldo ficou em 29 vagas.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nos números totalizados, foram 7.395 admissões e 6.333 desligamentos. Quanto à performance mês a mês, foram 252 vagas em janeiro, 564 em fevereiro, 163 em março e 83 em abril. Os empregos com carteira assinada são 40.119.

O setor de serviços permanece liderando os indicadores, tendo gerado 777 empregos de janeiro a abril e ocupando 18.499 trabalhadores. Na sequência aparece a indústria, com saldo de 255 vagas e 9.602 empregados. A construção civil abriu 49 vagas e soma 1.801 pessoas com registro em carteira. O comércio abriu 25 vagas, enquanto a agropecuária perdeu 44 no período.

A empresária Larissa Mendonça Mariguela, que trabalha no ramo de confecções, tem quatro funcionárias, sendo duas em fase de experiência. Existe a necessidade de aumentar o quatro, mas isso depende das vendas. “Nosso quadro de funcionários vai de acordo com o movimento, a circulação no comércio”, diz ela, avaliando o primeiro semestre do ano como mais acanhado.

“O pessoal tem muita conta do final de ano, em que a gente costuma gastar mais, então o comércio é mais sossegado no primeiro semestre. No segundo (semestre), pode ter a necessidade de a gente expandir o quadro novamente”, projeta a empreeendedora.

Larissa enumera as dificuldades encontradas na hora de contratar uma nova colaboradora. Para ela, falta comprometimento. “A dificuldade é encontrar pessoas capacitadas, comprometidas, responsáveis. A gente está aberto ao público e temos que lidar com todos os tipos de pessoas, entender que vamos viver coisas extraordinárias durante o dia e dar o nosso melhor.”

Ela diz compreender que as pessoas precisam fazer suas tarefas com amor e dedicação. “Às vezes um bom dia harmonioso que damos ao cliente faz toda a diferença. Temos que saber dividir que nossos problemas são nossos e que nosso trabalho é trabalho. Fazer a diferença”, pontua. “Mas às vezes não encontramos pessoas que estão nessa mesma harmonia.”

OS ESCOLHIDOS

Das 1.062 vagas criadas no primeiro quadrimestre, 654 foram ocupadas por homens e 408 por mulheres. Na divisão por faixas etárias, os preferidos foram os trabalhadores de 18 a 24 anos, com saldo de 427 vagas; a seguir aparecem os grupos de 40 a 49 anos (216), até 17 anos (170), 30 a 39 anos (148), 25 a 29 anos (80), 50 a 64 anos (56) e, na rabeira, 65 anos ou mais (-35).

Quanto ao grau de instrução, pessoas com Ensino Médio completo tiveram vantagem: o saldo desse grupo foi de 643 vagas. Os demais resultados positivos foram para Ensino Superior completo (289), Fundamental completo (97), Médio incompleto (74) e Superior incompleto (47). Trabalhadores com Ensino Fundamental Incompleto foram preteridos (-89).

Autor

Guilherme Gandini
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