Catanduva integra Mapa do Turismo Brasileiro pelo segundo ano consecutivo
Habilitação é uma das exigências governamentais para liberação de recursos para o turismo
Foto: Divulgação/FPA - Roteiro Turístico pelos prédios históricos da cidade é uma das ações em andamento
Por Guilherme Gandini | 03 de maio, 2023

Catanduva conseguiu a homologação do Ministério do Turismo para integrar o Mapa do Turismo Brasileiro pelo segundo ano consecutivo, como um dos integrantes da Região Turística Águas, Cultura e Negócios. O sistema contabiliza 305 regiões turísticas e 1.834 municípios.

O Mapa do Turismo Brasileiro reúne municípios com vocação turística ou que são impactados pelo setor de viagens. Estar no mapa é uma das exigências para obtenção de recursos para realização de obras de infraestrutura e para a oferta de qualificação profissional.

“É importante estar no Mapa do Turismo, qualquer verba ou ação relativa ao assunto só recebe quem estiver homologado”, reforça a coordenadora municipal de Turismo, Maria Cristina Pinheiro Machado Sanches, explicando que, apesar de pertencer a uma região turística, a cidade precisa apresentar seus dados individual e anualmente.

“É necessário provar que tem verba e órgão específico de turismo, além do Conselho Municipal de Turismo, entre outras exigências. Os municípios precisam alimentar os dados no sistema todos os anos”, detalha, complementando que Catanduva está na categoria C.

Catanduva apareceu no Mapa do Turismo pela primeira vez em 2020, pertencendo à Região Turística Caminhos do São Domingos. Ficou de fora da listagem em 2021 e voltou a constar em 2022 e, agora, em 2023, como integrante da Região Turística Águas, Cultura e Negócios, ao lado de Icém, Monte Aprazível, Nova Granada, Olímpia, Palestina, São José do Rio Preto e Uchoa.

PLEITEAR O MIT

Um dos objetivos da Prefeitura de Catanduva, segundo relata Maria Cristina, é pleitear novamente o enquadramento como MIT – Município de Interesse Turístico. Para isso, foi realizado o inventário turístico e a análise de demanda em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), estando em fase final a produção do Plano Municipal de Turismo.

“Como o Comtur foi reformulado recentemente, o conselho fará nova rodada de discussão dos projetos, para posteriormente encaminharmos o plano para audiência pública e, por fim, para análise da Câmara de Vereadores”, relata a coordenadora. “A luta para ser MIT, hoje, é ainda maior, pois temos que desbancar alguém que já está na lista, mas trabalhamos para isso.”

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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