Catanduva ‘derrapa’ no fim do ano, mas cria 1,6 mil empregos formais
Desempenho ruim no último bimestre fez com que a cidade perdesse 29 postos de trabalho em novembro e 522 em dezembro
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil - No comparativo, o desempenho de Catanduva em 2022 foi melhor que no ano anterior
Por Guilherme Gandini | 02 de fevereiro, 2023

A economia de Catanduva perdeu força no último bimestre de 2022, refletindo desaceleração verificada em todo o país. Apesar disso, a cidade fechou o ano com saldo positivo de 1.664 vagas de empregos formais. A atualização dos dados é feita mensalmente pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O desempenho ruim na reta final do ano fez com que a cidade perdesse 29 postos de trabalho em novembro e 522 em dezembro, sendo este o pior mês de toda a série histórica disponibilizada pelo Caged, com início em janeiro de 2020. Até então, os meses com piores resultados eram março de 2022, com 326 vagas extintas, dezembro de 2021, com 287, e outubro de 2021, com 264.

Levando em conta os números totalizados de janeiro a dezembro, Catanduva registrou 19.062 admissões e 17.398 desligamentos. O estoque de trabalhadores empregados é de 40.551.

Ao longo de 2022, o município colecionou resultados positivos de maio a outubro, com pico no mês de agosto, quando foram criadas 938 vagas, segundo melhor resultado dos últimos três anos, ficando atrás apenas de janeiro de 2021, quando foram abertos 998 empregos formais.

O setor de serviços foi o carro-chefe, com saldo de 1.406 vagas e estoque de 19.206, seguido pelo Comércio, que teve saldo de 176 vagas e estoque de 9.585. A agropecuária gerou 57 postos e encerrou o ano com 749 empregados; já a construção civil abriu 44 vagas, chegando a 1.643. Na área industrial, o resultado foi negativo: 19 vagas a menos e estoque de 9.368.

No comparativo, o desempenho de 2022 foi melhor que no ano anterior, quando Catanduva criou 1.151 vagas de janeiro a dezembro, mas bem distante do resultado de 2020, primeiro ano da pandemia que, apesar disso, registrou saldo de 3.942 empregos com carteira assinada.

PERFIL

Das 1.664 vagas de emprego formais abertas no ano passado, 748 foram preenchidas por homens e 916 por mulheres. Na divisão por faixas etárias, os trabalhadores de 18 a 24 anos tiveram mais vantagem no mercado, com 851 vagas abertas. A seguir aparecem os de 30 a 39 anos (312), até 17 anos (261), 25 a 29 anos (195), 40 a 49 anos (142). Outras faixas etárias tiveram saldo negativo.

Quanto ao grau de instrução, trabalhadores com Ensino Médio Completo dominaram o mercado, com 1.480 oportunidades. Depois aparecem os que têm Superior Completo (206), Fundamental Completo (188) e Superior Incompleto (13). Os demais perderam campo de atuação.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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