Usar o cinto de segurança, respeitar os limites de velocidade, não dirigir enquanto fala ao celular são cuidados que podem evitar acidentes de trânsito e suas graves consequências. Esse é o tema do Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização para redução de acidentes no trânsito, com adoção de comportamentos mais seguros.

O tema da campanha criada pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, que chega este ano a sua 10ª edição, é “no trânsito, escolha a vida”, conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito, o Contran. Já a cor amarela que dá nome à ação faz referência às placas de sinalização de trânsito, que indicam atenção e precaução.

De acordo com o tenente da Polícia Militar, Lúcio Vitorino Pivotto Júnior, em Catanduva as ações de conscientização por um trânsito mais seguro são realizadas diariamente. “Todo dia a gente faz uma operação para conscientizar os motoristas, onde eles são fiscalizados e orientados sobre alguma dica de trânsito. Escolhe um ponto na cidade e faz um bloqueio. Isso já é praxe.”

Ele explica que os números de acidentes de trânsito no país são alarmantes. “Segundo o Ministério da Saúde, os dados no Brasil não são nada bons. Cerca de 40 mil pessoas morrem no trânsito por ano, sem contar as que ficam debilitadas porque sofrem lesões graves ou permanentes, o que traz um número maior, sem contar ainda as famílias prejudicadas.”

Pivotto frisa que essa consciência que a campanha busca tem o intuito de reduzir os indicadores e danos causados pelos acidentes de trânsito.

Segundo levantamento realizado pela Polícia Militar, de janeiro a abril deste ano foram registrados 134 acidentes de trânsito sem vítimas e 144 com vítimas em Catanduva, além de duas ocorrências com mortes. “Considerando uma cidade de 120 mil habitantes, de pequeno e médio porte, nós temos grandes índices de acidentes”, avalia o tenente da PM.

Entre as infrações mais cometidas pelos condutores catanduvenses, dirigir falando ao celular está entre as principais delas. Neste ano, 224 motoristas foram multados por adotar essa conduta. “Isso causa muito risco. A pessoa está focada no celular e não tem como ela prestar atenção em tudo que acontece. É isso que gera muitos acidentes”, completa.