Catanduva adere a programas de alfabetização na idade certa
Secretaria de Educação firmou parcerias, recentemente, com governos estadual e federal
Foto: Ciete Silverio/Governo de SP - Idade certa da alfabetização é até o final do 2º ano do Ensino Fundamental
Por Guilherme Gandini | 17 de setembro, 2023

Alfabetização na idade certa é um dos grandes desafios que todo sistema de ensino em todo Brasil tem enfrentado nos últimos anos, sobretudo com os reflexos da pandemia de Covid-19. Com essa preocupação, a Secretaria Municipal de Educação aderiu, recentemente, a programas estaduais e federais que apoiam esse tipo de iniciativa, visando à formação dos educadores.

Segundo o setor, a idade certa é até o final do 2º ano do Ensino Fundamental, conforme previsto no Plano Nacional da Educação (PNE), estendendo-se até o final do 3º ano em casos muito específicos de crianças com necessidades educacionais especiais.

“A Secretaria de Educação tem acompanhado os dados de alfabetização, incentivado e dado as condições para que os professores participem de cursos de formação nessa área de alfabetização e, inclusive, estamos oferecendo um curso toda quarta-feira aos professores dos anos finais da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, para que possam levar novas práticas alfabetizadoras para dentro da sala de aula e que nossos alunos possam cada vez mais ter acesso aos meios próprios da leitura e da escrita, bem como do letramento, que é a possibilidade de compreender a função social que a escrita tem e como ela é importante no exercício da cidadania”, pontua a secretária de Educação, Cláudia Cosmo.

Os programas aos quais o município aderiu são o Criança Alfabetizada, do Governo Federal, e o Fluência Leitora, do Governo de SP.

No primeiro caso, a nova política é baseada em cinco eixos: Gestão e Governança, Formação de Profissionais de Educação, Infraestrutura Física e Pedagógica, Reconhecimento de Boas Práticas e Sistemas de Avaliação. O Ministério da Educação (MEC) oferece apoio técnico e financeiro às redes de ensino, que também terão papéis e a responsabilidade de melhorar os resultados.

Já o Fluência Leitora envolve a análise do desempenho individual dos estudantes na leitura e compreensão de textos escritos para diagnosticar eventuais lacunas no processo de alfabetização. Os professores gravam a leitura em aplicativo de celular e os áudios são avaliados para que haja um diagnóstico preciso sobre o perfil leitor dos estudantes.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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