Um casal de Catanduva está à espera de trigêmeos, que devem nascer na próxima segunda-feira, dia 25, no Hospital Padre Albino. A mãe, Patrícia Soares Thomaz, e o pai, Wesley Henrique de Oliveira, receberão Matheus, Henry e Breno. Eles já são pais de Brian Henrique, que tem 3 anos de idade.

A descoberta da gravidez foi um susto, visto que não foi planejada, pois desejavam ter um segundo filho quando Brian fosse um pouco mais velho. “Descobri na primeira consulta que fomos fazer. No ultrassom o médico já conseguiu ver que seriam três. No começo foi um susto enorme, ficamos sem acreditar e pensamos que o médico estava brincando”, relata Patrícia. Ela ainda diz terem ficado em choque e que, ao contar para outras pessoas, ninguém acreditava também.

Segundo especialistas, gravidez de trigêmeos é algo raro. Em Catanduva, foi registrado apenas um caso nos últimos anos. No Hospital Unimed São Domingos (HUSD), de 2021 a 2022 ocorreu um nascimento de trigêmeos e outro de quadrigêmeos. Neste ano, ainda não houve registro no HUSD. Já no Hospital Padre Albino, neste mesmo período, não foi registrado nenhum caso.

Apesar de ser uma gestação incomum, a mãe afirma não ter notado muita diferença entre a gravidez de seu primogênito e a dos trigêmeos, tirando o peso da barriga, é claro. “A gravidez do meu menino e essa são diferentes apenas em termos de azia, porque do restante não tive problemas, trabalhei até o último dia. A única diferença é o peso”, brinca Patrícia.

Sua gravidez foi natural, ou seja, ela não passou por nenhum tratamento que pudesse ter influenciado no fato de serem trigêmeos. Porém, Patrícia afirma que na família de seu marido há um caso de gêmeos. No momento, ela está se preparando para o parto. “Marcaram a cesárea e agora no final está sendo mais acompanhar a pressão. O restante está tudo tranquilo”, garante.

Quanto às expectativas para receber três novos bebês, Patrícia diz serem as melhores possíveis, com fé de que tudo correrá bem e que os três irão embora com ela e seu marido, sem a necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“A ansiedade está a mil. Estou contando os segundos para vê-los e saber como vai ser essa nova experiência. Acredito muito nos planos de Deus e sei que o que me manteve forte nesses nove meses foi a minha fé. Nunca desisti e sempre pedi para Deus cuidar da minha saúde e da deles”, comenta Patrícia, que ainda agradece aos médicos que a acompanharam nos últimos meses, citando Tamires Merlim, da unidade de saúde do Parque Glória, Wladimir Sestito e os médicos de alto risco.