Casa da Criança: ‘vamos entregar o melhor, com todo comprometimento’
Diretora da Casa de Apoio à Criança, Juliana Rosa, afirma que equipe está preparada para assumir gestão do Vida Longa
Foto: Prefeitura de Catanduva - Vida Longa tem como foco homens e mulheres a partir dos 60 anos em situação de vulnerabilidade
Por Da Reportagem Local | 28 de julho, 2023

O Programa Vida Longa integra a política habitacional e de proteção ao idoso. É um equipamento comunitário de moradia assistida, destinado aos idosos autônomos e em situação de vulnerabilidade, através de parceria entre as Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Social e de Desenvolvimento Urbano e Habitação, articulada com os municípios paulistas.

Em Catanduva, a Casa de Apoio à Criança é a responsável pela gestão do Vida Longa, condomínio residencial construído pelo Governo do Estado nas proximidades do Pachá. O plano de trabalho da entidade tem prazo inicial de 12 meses, passível de prorrogação, podendo durar até cinco anos. A verba disponível será de R$ 504 mil ao ano, com parcelas mensais de R$ 42 mil.

A diretora da Casa de Apoio à Criança, Juliana Rosa, enaltece a experiência de quase 50 anos da instituição no acolhimento institucional infantil, considerado serviço de alta complexidade, assim como no caso dos idosos. Apesar da mudança de público, ela afirma que a essência é a mesma.

“Um dos pré-requisitos para assumir essa gestão do programa era ter experiência prévia na execução de serviço de alta complexidade, que é onde se encaixa tanto o acolhimento institucional infantil, que é o que a Casa de Apoio hoje executa, inclusive o ano que vem vai fazer 50 anos de instituição, então desenvolve esse tipo de serviço há 50 anos praticamente, quanto o programa vida longa. Ele também é um serviço de alta complexidade”, pontua a gestora.

Ela diz que, além da experiência prévia, a organização buscou capacitações. “A instituição uniu já essa experiência prévia em execução e serviço de alta complexidade e foi se capacitar através de outras ferramentas que vêm somar para que a gente tenha uma gestão de qualidade, que oferte o que for necessário para que essas pessoas idosas alcancem aquilo que lhes faltam, o motivo que trouxe elas a chegar nesse lugar de poderem receber auxílio desse tipo de programa.”

Juliana reconhece o desafio assumido. “Todo tipo de trabalho que é desenvolvido na área social já traz consigo uma grande responsabilidade, porque nós estamos falando de vidas e todas as vidas importam. Mas a equipe olha para essa responsabilidade e, em vez de se reprimir ou se amedrontar, toma isso como um gás, algo que a impulsiona a buscar e entregar mais. No que depender da equipe, posso afirmar que vamos entregar o melhor (aos idosos), com todo o comprometimento, que a responsabilidade de gerir, principalmente um novo serviço no município, merece”, salienta.

Ela ainda afirma que no condomínio será trabalhado o acesso à rede de política pública, construção de autonomia, fortalecimento de vínculo comunitário, dentre outras necessidades dos moradores.

O CONDOMÍNIO

As 28 unidades residenciais do condomínio catanduvense, batizado de Residencial Irmã Anália Nunes, possuem, cada uma, cozinha, sala de estar e dormitórios conjugados, banheiro e área de serviço. Os imóveis foram projetados segundo parâmetros de acessibilidade do desenho universal, que estabelecem conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, seja temporária ou permanente.

Para incentivar o processo de socialização dos moradores, o residencial tem espaços comuns de convivência e lazer, salão com refeitório, local para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno a lenha, aparelhos para atividade física, jardim, horta elevada e paisagismo.

A seleção dos usuários é feita pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Podem participar homens e mulheres a partir dos 60 anos inscritos no CadÚnico, que vivem, preferencialmente, sozinhos e com fragilidades nos vínculos familiares. Para mais informações, os interessados devem se dirigir ao Creas ou Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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