As eleições gerais brasileiras deste ano, com cinco votações seguidas na urna eletrônica, devem gerar um tempo maior para que o eleitor conclua seu voto. Daí a importância do cidadão saber a sequência correta que os cargos aparecerão na tela e, também, tenha em mãos a colinha em papel dos números que deverá teclar. Ainda assim, a expectativa é de votação mais lenta.
“Certamente vai ter momentos do dia que vai ter fila e aí nós pedimos que as pessoas tenham paciência e entendam que é um processo eleitoral com muitos candidatos e que isso fatalmente vai implicar em um tempo maior de votação. A pessoa pode escolher os melhores horários, como logo após o almoço, que costumam ter menos filas”, antecipa Marcelo Micena, chefe do Cartório Eleitoral, frisando que nas primeiras horas do dia as filas costumam ser maiores.
Em dia de ânimos acirrados e diante da polarização política do país, ele ainda pede que a paz prevaleça no processo eleitoral. “A Justiça Eleitoral trabalha com o objetivo de garantir o direito ao voto e a concretização do princípio da igualdade, porque cada homem e cada mulher tem direito a um voto, seja ele rico ou pobre. Isso significa que o princípio da igualdade está sendo buscado. E também o da liberdade: cada pessoa tem a liberdade de votar em quem quiser, seja qual for sua preferência política, a pessoa tem a sua liberdade resguardada”, expõe.
E ainda completa: “O que nós desejamos é que as pessoas enxerguem umas nas outras compatriotas e não inimigos. Porque as diferenças políticas, as diferentes visões de mundo, fazem parte de um regime democrático e são naturais, e nós esperamos que assim continue para que a nossa vida democrática seja fortalecida ao final desse processo”.
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