Começou ontem o processo de geração de mídias das urnas eletrônicas no Cartório Eleitoral de Catanduva. A preparação dos aparelhos para a votação no dia 2 de outubro se iniciou com a gravação dos dados dos eleitores de cada seção, assim como os nomes e fotos dos candidatos, em um cartão de memória.
Esse procedimento antecede a lacração e guarda das urnas até o dia em que serão transportadas para cada local de votação.
Segundo o chefe do Cartório Eleitoral de Catanduva, Marcelo Micena, ao fim desta primeira parte do processo, os cartões são inseridos em suas respectivas urnas.
“Cada urna eletrônica será lacrada com lacres fabricados pela Casa da Moeda do Brasil. Esses lacres garantem a inviolabilidade do gabinete da urna eletrônica, impedindo que haja qualquer tipo de violação. Na sequência, assim que as urnas estiverem já lacradas, elas serão armazenadas em uma sala, que também será lacrada. Essa sala fica localizada dentro do batalhão da Polícia Militar de Catanduva. As urnas só sairão de dentro do batalhão na madrugada de sábado para domingo”, descreve Marcelo.
Segundo ele, tudo é feito pensando em garantir a segurança do processo eleitoral. Para Marcelo, é importante que as pessoas tenham conhecimento dessas etapas de preparação das urnas já que é referência mundial e motivo de orgulho para todos os brasileiros.
"As urnas eletrônicas existem desde o ano 1996, portanto são 26 anos de existência e de desenvolvimento das urnas eletrônicas, garantindo que as eleições no Brasil sejam feitas de maneira rápida, transparente e segura. Temos cento e 50 milhões de eleitores e, portanto, a urna eletrônica é um instrumento adequado para fazer as eleições em um país tão diverso, tão grande e com um eleitorado também tão grande como é no Brasil", destaca o representante do Cartório Eleitoral, que ainda ressalta que as urnas eletrônicas são uma invenção com tecnologia brasileira, desenvolvida especificamente para a realidade do Brasil.
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