Os resultados da balança comercial brasileira no primeiro semestre de 2022 mostram que, na região de Catanduva, excluindo-se ela própria, a cidade com melhor desempenho no mercado internacional é Itajobi, a principal produtora de limão no país e uma das maiores do mundo.
De janeiro a junho deste ano, o município vendeu US$ 24,1 milhões ao exterior, sendo 41% referentes em citrinos frescos ou secos, 31% em sumos de frutas e 19% em óleos essenciais. No ano passado, Itajobi exportou U$ 50,6 milhões ao longo de 12 meses.
Os principais parceiros comerciais da cidade são os Países Baixos (Holanda), com 37% de participação, Estados Unidos (27%), Reino Unido (8,6%), México (5,7%) e Espanha (5,5%).
A segunda colocada no ranking regional é Ariranha, que vendeu US$ 21,9 milhões, sendo a totalidade em açúcar. Novo Horizonte fez US$ 13,8 milhões, Paraíso US$ 11,8 milhões, Pindorama US$ 11,5 milhões, Marapoama US$ 8,8 milhões e Santa Adélia US$ 2,3 milhões.
A última da lista é Urupês, que comercializou pouco mais de US$ 1 milhão e as demais – Catiguá, Elisiário, Embaúba, Novais, Palmares Paulista e Tabapuã – não venderam produtos ao exterior.
Catanduva vendeu quase sete vezes mais que Rio Preto
A Cidade Feitiço continua sendo referência regional no quesito exportação. De janeiro a junho deste ano, o município enviou ao exterior quase sete vezes o que São José do Rio Preto comercializou no mesmo período. O placar é de US$ 102,1 milhões contra US$ 14,9 milhões.
Os principais produtos catanduvenses vendidos para outras nações foram o açúcar, com 35% de participação, extratos, essências e concentrados de café (31%) e óleo de amendoim (29%). Já em Rio Preto, carroçarias para veículos (20%), preparações capilares (15%) e máquinas (12%).
Outra diferenciação entre os municípios se refere à importação. Enquanto Catanduva comprou só US$ 4,2 milhões do exterior no primeiro semestre, Rio Preto importou US$ 83,9 milhões. Os principais produtos foram peixes frescos (47%) e diodos, transistores e semicondutores (25%).
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