A produção da cana-de-açúcar teve predomínio de 75,7% na agricultura de Catanduva, em 2021, seguida pelo limão, com 16,5% de participação, pela laranja, com 3,2%, e o amendoim em casca, com 2,3%. Cinco outras culturas não atingiram 1% cada uma. Os números compõem estudo da Fundação Seade sobre o setor agrícola paulista com base nos dados do IBGE.

O total movimentado pelo segmento foi de R$ 150,1 milhões, o montante mais alto da última década. Em 2012, o valor da produção era de R$ 76 milhões, seguindo para R$ 77,6 milhões (2013), R$ 83,5 milhões (2014), R$ 82 milhões (2015), R$ 99,8 milhões (2016), R$ 117,5 milhões (2017), R$ 102,9 milhões (2018), R$ 109,7 milhões (2019) e R$ 131,8 milhões (2020).

Na fabricação de produtos de origem animal, as maiores produções são as de ovos de galinha (53,8%) e leite (42,2%), com valor de R$ 1,2 milhão ao todo. Na silvicultura, a maior participação é a produção de lenha (44,4%) e carvão vegetal (26,1%), tendo movimentado R$ 153 mil.

No Estado de São Paulo, em 2021, no setor da agricultura, o destaque foi a participação de 48,3% da produção da cana-de-açúcar, seguida pela soja com 12,1% e laranja com 11,0%.

No caso da cana, a produção vem decrescendo nos cinco anos mais recentes – em 2017, a parcela dessa cultura era de 57,1%, passando para 52,9%, 51,9%, 47,8% e ficando estável em 2021. Em Catanduva, a cana-de-açúcar chegou a 84,6% de participação em 2012, caindo para 69% em 2016, o menor da série histórica, permanecendo acima de 73% nos anos seguintes.

Essa cultura é a mais proeminente em dez das 16 regiões do estado. No setor da agricultura da região de Ribeirão Preto, a participação atinge 68,0%; na região de Araçatuba representa 67,7% e na de Barretos, 65,2%. No entorno de São José do Rio Preto, o índice é de 64,6%.

Em contrapartida, a cultura da soja vem se destacando em São Paulo. Em 2017, a participação era de 6,5%, foi crescendo paulatinamente e, em 2020, registrou 10,0%. Já em 2021, passou a ocupar a segunda posição no setor com 12,1%, ultrapassando a produção de laranja (11,0%). Em Catanduva, a soja ainda tem presença tímida, com alta de 0,2% para 0,7% de 2017 a 2021.