
Equipes da Polícia Civil e da Guarda Civil Municipal (GCM) estiveram na Câmara de Catanduva na tarde desta quinta-feira, 2. O prédio público está fechado em decorrência de decreto expedido pelo presidente da Casa, Marcos Crippa (PL), que declarou facultativo o ponto no Legislativo nesta quinta e sexta-feira, dias 2 e 3. O objetivo é apurar possíveis desvios financeiros.
Durante a cerimônia de posse dos eleitos, no Teatro Municipal Aniz Pachá, na quarta-feira, dia 1º, o prefeito Padre Osvaldo (PL) pediu que Crippa tomasse providências para apurar possível desvio de R$ 15 milhões ocorrido na Câmara de Vereadores, nos últimos dois anos. O período coincide com a presidência do vereador Marquinhos Ferreira (PT).
“Marcos Crippa, presidente eleito, nós pedimos que você trabalhe incansavelmente para moralizar o nosso Legislativo e responsabilizar as pessoas envolvidas nos mais de R$ 15 milhões desviados dos cofres da Câmara Municipal durante os dois últimos anos”, disse Padre Osvaldo, durante seu discurso, ao tomar posse como prefeito para seu segundo mandato.
Ele ainda endureceu o discurso ao abordar o tema em entrevista a O Regional. “Não é possível nós ficarmos indiferentes ao desvio que houve nesses dois últimos anos, esse último biênio da Câmara Municipal, desvio que poderia estar a serviço da população. Nós precisamos moralizar, nós precisamos responsabilizar aqueles que praticaram e participaram dos desvios.”
Já Crippa, ao falar sobre o “fechamento” da Câmara nesses dois dias, explicou que o objetivo seria traçar um panorama da real situação do Legislativo, com auxílio de funcionários efetivos. “Não há possibilidade de manter uma Câmara aberta com esse número exorbitante de funcionário pra que a gente possa fazer isso. Essa medida vai trazer um pouco de tranquilidade.”
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