Bolsonaristas entregam 15 mil assinaturas e mantêm vigília no Tiro de Guerra
Eles têm a expectativa de manifestação do presidente e posicionamento das Forças Armadas
Foto: DIVULGAÇÃO - Cerca de mil pessoas passaram pelo Tiro de Guerra durante o feriado do dia 15
Por Guilherme Gandini | 18 de novembro, 2022

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro entregaram abaixo-assinado com 15.220 assinaturas ao 37º Batalhão de Infantaria Mecanizado em Lins-SP, fruto de manifesto popular realizado em frente ao Tiro de Guerra de Catanduva. Quem levou o documento foi o empresário Ricardo Rebelato, uma das lideranças do movimento que pede pelo “SOS Forças Armadas”.

“Estamos pedindo o SOS às Forças Armandas e mais algumas coisas, o direito de imprensa, de liberdade de expressão, das manifestações pacíficas e assim por diante”, explica Rebelato.

A mobilização mais vultosa em frente ao Tiro de Guerra foi realizada no dia 15, feriado da Proclamação da República. “Cantamos o Hino Nacional, rezamos o Pai Nosso e tivemos uma boa adesão, aproximadamente mil pessoas, com o propósito de uma manifestação pacífica e de que o Exército assuma realmente, pela situação que está caindo no desgaste do STF, de toda essa polêmica, que está colocando basicamente um esparadrapo na boca de todo mundo.”

Rebelato reforça que a credibilidade do processo eleitoral está em xeque. “Também pela situação de um ex-presidiário, ficha suja, estar assumindo o poder, que ninguém vai concordar com isso. E realmente ninguém vai deixar ele subir a rampa [do Planalto] no dia 1º”.

VIGÍLIA

Os grupos bolsonaristas estão se revezando em frente ao Tiro de Guerra, com reuniões duas vezes por dia. “A gente vai manter essa vigília na expectativa de alguma solução para isso, também junto ao PL [Partido Liberal] que vai entrar com uma ação dizendo que o processo eleitoral não foi válido, pedindo que seja cancelado, isso vem tudo em uma condição grave.”

Ele afirma que os apoiadores aguardam nova manifestação do presidente Jair Bolsonaro e pelo posicionamento das Forças Armadas. “E que o STF também venha a público e traga provas.”

Autor

Guilherme Gandini
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