Beth Sahão obtém sua maior votação na cidade e retorna à Alesp
Candidata do PT alcançou 18 mil votos, em eleição marcada refluxo nas “ondas” que favoreceram nomes nacionais
Foto: DIVULGAÇÃO - Beth destaca que a campanha foi feita sem o suporte de mandato, já que estava fora da Alesp
Por Rodrigo Ferrari | 04 de outubro, 2022
 

A polarização entre PL e PT, aliada ao refluxo na onda que impulsionou candidaturas nacionais em 2018, acabou por beneficiar nomes locais na eleição deste ano. Com mais de 18.599 votos alcançados em Catanduva, Beth Sahão (PT) retornará à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no ano que vem.    

Em todo o estado, a candidata alcançou mais de 65.407 votos, segundo ela, “suados e bem trabalhados”. “Foi uma campanha de pé no chão, de muito amassar o barro, enxuta, com equipes bem pequenas e apoiadores voluntariosos”, disse.    

Beth foi a candidata a deputado estadual mais votada em Catanduva e diversas cidades da região, casos de Catiguá, Pindorama, Paraíso, Novo Horizonte e Palmares Paulista. Ela destaca que neste ano, a campanha foi feita sem o suporte de mandato, já que estava fora da Alesp desde 2020, quando perdeu a vaga judicialmente para Mário Maurici (PT), que havia sido barrado com base na Lei da Ficha Limpa, mas conseguiu retomar a cadeira por conta de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).   

SEGUNDO TURNO   

A votação de Beth na cidade foi muito parecida à obtida pelo candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Catanduva. O ex-presidente disputará o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL), que acabou alcançando 41.207 votos no município.   

A candidata afirma que vai se empenhar em favor de seu candidato e que, por enquanto, aguarda as orientações das campanhas de Lula e também de Fernando Haddad (PT), que disputará o segundo turno do governo estadual contra Tarcísio de Freitas (Republicanos).    

Com relação ao resultado da eleição para deputado em Catanduva, ela avalia que os candidatos apoiados pelo prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) tiveram um desempenho ruim e que isso acaba por enfraquecer a força política do chefe do executivo. “Ele vai ter de se reorganizar. A cidade vai ter de repensar como dialogar com esse segmento, que transitava por aqui e parou de transitar”, diz.    

Ela afirma que seguirá apoiando questões que “sejam relevantes e prioritárias para a população de Catanduva”. 

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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