Bax Catanduva não consegue sua segunda vitória na Liga de Basquete Feminino
Time catanduvense foi derrotado por 89 a 55, na noite de sábado, 9, pelo Sesi Araraquara
Foto: DIVULGAÇÃO - Fernanda Sena foi a principal pontuadora catanduvense
Por Da Reportagem Local | 12 de abril, 2022
 

Com uma atuação irregular no terceiro quarto, o Bebidas Poty/Tietê/Bax Catanduva não conseguiu sua segunda vitória na Liga de Basquete Feminino (LBF). O time catanduvense foi derrotado por 89 a 55, na noite de sábado, 9, pelo Sesi Araraquara, no Ginásio Municipal Anuar Pachá, em Catanduva. 

Com 16 pontos, Fernanda Sena foi a principal pontuadora catanduvense, seguida por Thaissa, com 13. Com 10 rebotes, Natalia ficou a apenas dois pontos e duas assistências de um triplo-duplo. 

Ao final da rodada de sábado, o Sesi segue como o segundo colocado, com um jogo a menos que o Sampaio Basquete, com 12 pontos em seis jogos. Na sétima posição, o Bax Catanduva soma 7 pontos e apenas uma vitória em seis partidas. 

A partida começou equilibrada. O primeiro quarto terminou apertado (21x24). O equilíbrio manteve-se no segundo quarto e o time adversário tinha apenas quatro pontos de diferença no placar quando chegou o intervalo (32x36). 

O diferencial foi novamente o terceiro quarto, uma característica do time araraquarense. As adversárias fizeram 30-13 na parcial, indo ao último período com 21 de vantagem (45x66). 

Em sua análise, o técnico Cesamar Fernandes acredita que a parte psicológica tem influenciado, mas não é o fator determinante para as derrotas. Para ele, como o time não tem banco, ou seja, atletas suficientes para trocas, algumas jogadoras, mesmo lesionadas, estão em seu esforço máximo. 

“A realidade é essa: time adversário é e foi superior. Conseguimos fazer dois quartos equilibrados, mas sabíamos que uma hora a equipe não ia aguentar”, cita o treinador. 

Ele afirma que a equipe se abate com os erros em bolas fáceis. “Os lances livres, se tivessem sido melhor aproveitados, poderiam ter nos dado a vitória no primeiro tempo. E, assim, não teríamos deixado abrirem tanto no terceiro quarto”, esclarece Cesamar.  

Ele confidencia que conversou com as atletas sobre a importância do terceiro quarto, considerado decisivo. 

“Sabíamos que elas viriam fortes no terceiro quarto, porque é uma característica delas. Aí, no último quarto, você está esgotado. Além disso, tivemos um bom público, mas não soubemos aproveitar. Se tivéssemos feito um bom terceiro quarto, a torcida viria junto e o emocional pesaria talvez para o lado deles”, finaliza. 

A ala-armadora Valentina Numa estava abalada ao final da partida. Ela afirmou que não tem conseguido contribuir com seu máximo para a equipe. A atleta se vê jogando apenas 20% a 30% do seu potencial. Por isso, precisa treinar mais.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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