O total de cidades paulistas com a "lei de antenas" atualizada para receber a internet 5G cresceu 300% em 2023. Dados da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo (SDE), indicam que o número pulou de 61, no fim do ano retrasado, para 243.
A atualização das leis das antenas, que são municipais, é fundamental para que as operadoras de telecomunicações saibam onde os novos equipamentos podem ser instalados e invistam na infraestrutura do 5G. Ao invés de grandes torres de transmissão, a tecnologia, que oferece uma navegação até 100 vezes mais rápida, exige pequenas antenas, posicionadas mais perto umas das outras e instaladas nos mais variados espaços, como semáforos e fachadas de imóveis.
A SDE e a InvestSP têm mobilizado gestores de todas as regiões paulistas para levar informação e orientar prefeituras e câmaras municipais no processo de atualização das leis. Com isso, 148 cidades no Estado (23% do total) ou já contam com 5G ou estão em processo de instalação e licenciamento das antenas.
"A chegada do 5G representa muito mais que uma navegação mais rápida para o usuário de internet. O aumento da conectividade terá impacto direto na atração de novas empresas para São Paulo, com crescimento econômico e geração de emprego e renda", diz o diretor de Projetos e Inovação da InvestSP, Thiago Camargo.
No caso de Catanduva, o projeto de lei que regulamenta a instalação de infraestrutura de telecomunicações da nova geração 5G foi apresentada pela administração municipal à Câmara de Vereadores no final do mês de outubro. A proposta foi lida, mas ainda não votada.
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