O Painel de Arboviroses do Governo de São Paulo, atualizado nesta quinta-feira, dia 9, mostra que Catanduva registrou 7.093 casos de dengue ao longo de 2024. Desse total, 228 ocorrências apresentaram os chamados sinais de alarme, ou seja, indícios de possível agravamento da doença. Outros 16 casos foram enquadrados como dengue grave.
Conforme os dados da plataforma, o município ainda tem 297 exames com resultados pendentes, o que poderia elevar o total de casos positivos para 7.390. A incidência chegou a 6.124,8 por 100 mil habitantes.
Quanto às mortes, 13 catanduvenses perderam a vida por causa da dengue, no ano passado. A letalidade foi de 0,18, porém, quando levados em conta apenas os casos graves, o indicador salta para 81,25. Letalidade é uma medida da gravidade da doença, calculada dividindo-se o número de óbitos por determinada doença pelo número de casos da mesma doença.
Na atualização mais recente do Boletim da Dengue, a Secretaria Municipal de Saúde indicou queda no número de confirmações da doença, ao longo do segundo semestre. Enquanto julho registrou 376 casos, em agosto foram 222, em setembro 143 e em dezembro apenas 10.
A constatação, porém, é relativa. O mês de outubro registrou alta, com 199 positivados e, em novembro, apesar de 157 registros, o que poderia confirmar queda, há 64 exames pendentes, deixando o resultado indefinido. No mês de dezembro, são 10 positivos e 209 em investigação.
“A prevenção é a melhor medida de combate ao Aedes aegypti: elimine qualquer objeto que possa acumular água; limpe os bebedouros dos animais com frequência; mantenha sempre fechada a tampa de reservatórios de água e do lixo; mantenha os ralos limpos e com proteção;
mantenha as calhas limpas”, orienta a Secretaria de Saúde, em nota.
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