A Associação Paulo de Tarso, de Catanduva, começou a oferecer serviço de assessoria e consultoria a outras Organizações da Sociedade Civil (OSC), órgãos da administração pública, empresas, entidades e organizações populares. As atividades consistem em elaborar, coordenar, executar e avaliar planos de trabalho, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social.
Os profissionais que atuam na Paulo de Tarso Assessoria & Consultoria estão ligados ao Conselho Municipal de Assistência Social (Comas), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) e Conselho do Idoso de Catanduva. O núcleo conta com Assistente Social, coordenadores de OSCs com mais de 10 anos de experiência e setores administrativo, jurídico e contábil.
Ticiana Regina Dias, assistente social e gestora da empresa, explica que instituições como a Associação Paulo de Tarso, legalmente podem fazer a chamada “atividade-meio” para gerar renda. “Vimos a necessidade de outras organizações de encontrar pessoal capacitado para executar plano de trabalho, formular projetos, entrar em editais para trazer recursos à entidade, questão de documentação”, diz.
Dentre os serviços oferecidos especificamente para OSCs estão orientação e produção de documentos de abertura de associação, fundações e instituto; revisão de estatuto; confecção de atas; produção e levantamento de documentação para regularidade da OSC, visando parcerias; estudo da viabilidade e sobre qual área de atuação da OSC, que teria maior facilidade em pleitear recursos, entre outros.
Já para empresas e órgãos da administração pública, os serviços são de formulação de editais para apoio a projeto dentro da lei de incentivo e dedução do Imposto de Renda; escolha das propostas em atendimento aos editais; apoio às OSCs para formulação dos projetos e capacitação das mesmas.
A presidente da Paulo de Tarso, Fabiana Cristina Basílio Dias, afirma que a ideia já vinha sendo amadurecida, mas que está sendo implementada na gestão atual. “A OSC conta com três grandes projetos, onde chegam a ser atendidas, por semana, mais de 240 pessoas”, frisa ela, ressaltando que, apesar de parcerias com pessoas físicas, jurídicas e com o governo, ainda há déficit financeiro.
“Se é possível uma forma de trazer renda, por que não optar por uma que ajudaria as demais entidades, já que todos nós precisamos de pessoal capacitado para toda a parte burocrática, que é gigante?”, enaltece a presidente.
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