A artista visual e jornalista catanduvense Gisele Faganello viveu um sábado de forte projeção nacional e internacional, participando de múltiplas exposições, que reafirmam sua presença no cenário das artes visuais — tanto no Brasil quanto na Europa.

Em São Paulo, Gisele participou da Pré-Bienal Amazônia, realizada na Art A3 Gallery, sob a curadoria de Rosita Cavenaghi e Alcinda Saphira (Saphira & Ventura Gallery – New York). O evento antecipa a Bienal Amazônia, que será em novembro, em Belém, concomitantemente à COP30, ampliando os diálogos entre arte, meio ambiente e consciência planetária.

No mesmo espaço, acontece também a exibição do Earth Film Festival - EFF, festival internacional dedicado à arte, ao ativismo e à consciência ambiental, que une cinema, inovação e sustentabilidade em uma única experiência. A iniciativa tem apoio da New York International Contemporary Art Society (NYICAS), Instituto Bienal Amazônia (IBA), ODS Amazônia, IBAMA e Stylos Galeria, fortalecendo o caráter global do evento.

Gisele celebra ainda a oportunidade de expor novamente ao lado da atriz e artista plástica Regina Duarte, com quem já dividiu experiências na mostra “Mulheres que Transformam”. “Foi uma vivência bastante especial e gratificante”, relembra a artista.

Além de sua participação na Art A3 Gallery, Gisele também exibe obras no Studio Yucca, dirigido por Bia Gueiros, até 25 de outubro, na exposição coletiva “Onde é meu aqui?”, com curadoria de Oscar D’Ambrosio, renomado crítico de arte e professor. A mostra propõe reflexões sobre pertencimento e identidade por meio de múltiplas linguagens contemporâneas.

Em Brasília, a artista participa da exposição Artists Throughout the World – Award 2025, no Museu dos Correios, que segue até 9 de novembro, com curadoria da Cia Arte Cultura e do Atelier Tsuru, sob a direção curatorial de Paco de Assis. A mostra reúne artistas de diversos países, criando plataforma internacional de visibilidade e intercâmbio. Gisele participou em Londres da versão desta exposição no início do ano.

DIÁLOGO INTERNACIONAL

Enquanto suas obras circulam pelo Brasil, Gisele também marca presença no exterior. Na Bélgica, participa da mostra coletiva “No silêncio, a vanguarda”, idealizada pela Casa 100+ Gramado em parceria com a Cour des Arts, em Hannut, espaço que reúne galerias, hotel, cavalariças e um restaurante de alta gastronomia.

O complexo é conduzido por Tiago de Ales — proprietário, cavaleiro e chef — que imprime sofisticação e identidade ao local. A exposição, com curadoria de Angela de Oliveira e Vinicius Ott, reúne artistas brasileiros em um diálogo simbólico entre Brasil e Bélgica, fortalecendo pontes culturais e artísticas.

“A arte tem a capacidade de conectar mundos. Hoje, sinto-me feliz por estar presente em tantos espaços significativos, levando um pouco do meu olhar para diferentes públicos”, afirma a artista.