Na quinta-feira, 10, a Petrobras reajustou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP para as distribuidoras em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, equivalente a R$ 58,21 para o botijão de 13 quilos.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o produto não era reajustado há 152 dias e o custo médio do botijão de 13 quilos no país é, hoje, de R$ 102,64.
Em Catanduva, revendedores procurados pelo Jornal O Regional informaram que o botijão de gás é comercializado por R$ 120. Em outro local, o gás de cozinha é vendido por R$ 109 para consumidores que buscarem o produto e R$ 115 para entrega em domicílio.
AUMENTO NO COMBUSTÍVEL
O preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passou de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, compondo alta de 24,9%.
“Em um primeiro momento, coloco a ineficiência dos Governos passados e presente, que não fizeram um planejamento de crise do setor dos combustíveis, pois o mundo está aberto a inúmeras situações, como a guerra Rússia e Ucrânia, que interfere diretamente no preço do barril de petróleo. O País não tem como assimilar um aumento dessa magnitude de forma repentina, o que se necessita é criar uma proteção para que se amenize esse primeiro impacto da alta do petróleo, que interfere em toda a cadeia produtiva”, pontua Fabrício do Carmo, empresário do setor agrícola.
Autor