O Bax Catanduva recebeu o Sodiê Mesquita, do Rio de Janeiro, no último domingo, dia 28, pela Liga de Basquete Feminino (LBF). Na ocasião, as donas da casa acumularam mais uma derrota, desta vez por 74 a 50. No primeiro quarto, o placar foi de 21 a 16 para as cariocas, que aplicaram um 24 a 8 no segundo quarto e 19 a 13 no terceiro, enquanto no último o Bax conseguiu ser superior e aplicar um 13 a 10. Novo compromisso da equipe é nesta terça-feira, dia 30, fora de casa contra o Unimed Campinas.

A Melhor Jogadora da Partida foi Brenda Barros, com 20 pontos marcados e 80% de aproveitamento nos arremessos e 26 de eficiência. Pelo lado do Bax, Thaissa também marcou 20 pontos, Bianca fez 15 e Barbara, com 16 rebotes, também bateu seu recorde pessoal de oito assistências.

Com o resultado, o time, treinado por Cesamar Fernandes, chegou a 17 pontos e acumula apenas duas vitórias em 15 jogos, com 13,3% de aproveitamento. O técnico catanduvense afirma que o motivo de terem tantos erros de arremessos na partida se deu pela precipitação, falta de capricho e concentração.

“Não tem como ganhar um jogo de basquete tentando 70 bolas e acertando apenas 17. Na equipe adulta não dá. Não tem explicação, não sei se é nervosismo. Estamos tentando deixar as atletas calmas conversando com elas, mas se desconcentram do mesmo jeito”, diz Cesamar.

Ele acredita que pode faltar qualidade em alguns momentos também, mas algumas das bolas perdidas são “de iniciação”.

“Uma equipe adulta, com jogadoras que já estão disputando o campeonato, já estão jogando na metade do segundo turno, não dá para perder as bolas que estão perdendo. Então, fica difícil, porque você marca bem, toma a bola, chega no ataque, cria uma situação de cesta e erra fica difícil. Por mais que a defesa tente corrigir, vai dando uma desmotivação, vai caindo a confiança”, acrescenta o técnico.

Outro ponto observado por Cesamar é que, com frequência, o Bax enfrenta “apagões” durante determinados momentos do jogo, onde ficam muito atrás do placar, dificultando a busca pela vitória.

“Esse apagão está dando ao adversário uma diferença muito grande que a gente não consegue buscar. Trocamos jogadoras, o jeito de jogar, mudamos a defesa. Mas se você está 20 e 30 pontos atrás, é muito mais difícil você manter a parte psicológica e a motivação o tempo todo”, diz.

Nesta terça-feira, dia 30, o Bax volta à quadra contra o Unimed Campinas, fora de casa, a partir das 19h30, no ginásio do Tênis Clube. Haverá transmissão ao vivo e exclusiva pelo GE EPTV.