O entorno do Tiro de Guerra de Catanduva, no Higienópolis, foi ponto de encontro de manifestantes e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o feriado de quarta-feira e também na tarde de quinta-feira, dias 2 e 3. A mobilização, antes centrada na rodovia Washington Luís, próximo à Havan, foi ampliada com passeata e o ato em frente ao prédio militar.
No Dia de Finados, foi elaborada ata relatando a movimentação e, no dia seguinte, começaram a ser colhidas assinaturas para compor ofício direcionado ao comandante geral do Exército Brasileiro. O texto pede, de forma objetiva, pela “interferência das Forças Armadas para restabelecer a ordem, a liberdade e a justiça que devem predominar no país”.
Entre as argumentações apresentadas no abaixo-assinado, são citados supostos “incidentes ocorridos na votação para eleição presidencial”, “indícios de fraudes” no processo eleitoral e a “situação de instabilidade social” que teria sido criada no país, após o segundo turno, que, segundo afirma, poderia “levar a uma guerra civil e uma desestabilização total da nação”.
“Hoje a gente está com o papel na mão, um abaixo-assinado pela democracia do Brasil. Isso que a gente quer e vai ser entregue à autoridade maior do Exército, vai ser encaminhado aqui pelo TG. A gente vai fazer plantão aqui na frente coletando a assinatura de você que é patriota de Catanduva e da região”, convida um dos líderes do movimento, o empresário Ricardo Rebelato.
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