Passados cerca de quatro meses da assinatura do contrato milionário de R$ 4,7 milhões entre a Prefeitura de Catanduva e a Planergi Urbanização e Serviços para prestação de serviços de zeladoria ambiental, populares continuam reclamando sobre mato alto nos bairros. Conforme os relatos, praças, áreas verdes e terrenos ainda são um problema na vida dos cidadãos.
A partir de pergunta feita por O Regional nas redes sociais, manifestações foram encaminhadas à redação. A pedido, os denunciantes terão seus nomes preservados nesta reportagem.
Uma das primeiras reclamações a chegar veio do bairro Colina do Sol, onde um terreno que interliga as ruas Pinheiral e Volta Redonda, junto ao muro de uma residência, tem acúmulo de entulho e madeira. “Ali é um criadouro de escorpião e ninguém faz nada”, reclama a moradora.
No Residencial dos Ipês, situado na região do bairro Anuar Pachá, um terreno na rua Isaías Lourenço Duarte, com mato alto e entulhos, é apontado como foco de animais peçonhentos. “Está vindo cobra desse mato”, afirma uma jovem que reside na vizinhança.
Uma grande área verde no Jardim Eldorado, entre a escola municipal Carlos Spina e o Intituto Federal, foi apontada como problemática, devido ao mato. O local é utilizado como trajeto pelos moradores. No Pedro Nechar, o mato de uma área pública também chama a atenção.
Já no Parque Glória I, o mato da praça existente na rua Mariluz, entre as ruas Colina e Guariba, está quase cobrindo os bancos e já impede a utilização do espaço público. Nas redondezas, chama atenção o abandono da rotatória da alameda Barcelona com a rua Uruguaiana.
A empresa terceirizada é responsável por serviços de capina, roçada manual e mecanizada, poda de árvores, jardinagem, varrição de vias, recolhimento de galhos e entulhos, além coleta e transporte de resíduos. O contrato inclui a utilização de veículos e máquinas.
Para execução do serviço, a empresa precisa colocar nas ruas 30 auxiliares de serviços gerais, 15 operadores de máquina costal, motopoda e motosserra, 3 motoristas de caminhão e 1 encarregado de equipe, 3 tratoristas, 50 pessoas para varrição de ruas e coleta de resíduos, 5 podadores de árvores, mais 3 tratores, 3 caminhões e 1 caminhão munk.
Para justificar a terceirização na área ambiental, a Prefeitura argumentou não dispor de servidores em quantidade suficiente para prestação de serviços relacionados à limpeza pública.
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