Análise comprova que água de Catanduva atende todos os limites de segurança
Na região de São José do Rio Preto, 21 cidades apresentaram substâncias em níveis elevados
Foto: SAEC CATANDUVA - Captação em Catanduva é feita com poços nos aquíferos Ba
Por Guilherme Gandini | 11 de março, 2022

Na água que chega às torneiras dos catanduvenses, todas as substâncias estavam dentro do limite de segurança entre os anos de 2018 e 2020. A informação consta no Mapa da Água, relatório elaborado pela Repórter Brasil, com base em dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde.

Foram analisados parâmetros de uma longa lista com quase uma centena de substâncias que oferecem algum risco à saúde humana se estiverem acima da concentração máxima permitida, segundo critérios fixados pelo Ministério da Saúde. Os testes foram feitos, na época, pelas instituições responsáveis pelo abastecimento em cada município e enviados ao Sisagua.

Na região de São José do Rio Preto, 21 cidades apresentaram substâncias tóxicas acima dos limites: Cajobi, General Salgado, Ibirá, José Bonifácio, Mendonça, Meridiano, Mirassol, Mirassolândia, Nova Aliança, Olímpia, Palestina, Pereira Barreto, Pirangi, Potirendaba, Rubineia, Santa Adélia, Santa Fé do Sul, Severínia, Ubarana, Votuporanga, além da própria Rio Preto.

Em todo o país, 793 cidades estavam com presença dessas substâncias acima do limite na água distribuída na rede pública. Especialistas ainda analisam possíveis riscos oferecidos pela mistura de diferentes substâncias na água, mesmo que estejam dentro do limite. Segundo a Repóter Brasil, a Europa já fixou um limite para a soma de substâncias, mas isso não existe no Brasil.

Entre os produtos detectados nessas cidades, em níveis acima dos limites tolerados, estão o cromo, nível, ácidos, bário, urânio, nitrato, nitrito, mercúrio, selênio, trihalometanos, triclorofenol, antimônio, arsênio e cloreto de vinila.

Em Catanduva, o sistema de captação de água é composto por quatro poços profundos que exploram o Aquífero Guarani e cerca de 60 no Aquífero Bauru. A rede atende mais de 53 mil ligações em toda a cidade. O serviço é mantido pela Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva – Saec. A institução não comentou os resultados do levantamento.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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